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Economia

- Publicada em 19 de Maio de 2021 às 17:46

Setor de eventos comemora avanços do decreto municipal e planeja retomada em Porto Alegre

Flexibilizações asseguram volta das atividades de eventos, como festas infantis, após15 meses

Flexibilizações asseguram volta das atividades de eventos, como festas infantis, após15 meses


KIDS CHOICE/DIVULGAÇÃO/JC
Fernanda Crancio
Após quase 15 meses com operações suspensas, o setor de eventos comemora as flexibilizações regulamentadas pelo novo decreto municipal, que adequa, a partir desta quarta-feira (19), a economia da Capital ao Sistema 3As de controle estadual da pandemia. Com a consolidação dos protocolos próprios para o funcionamento de atividades em Porto Alegre, todas as modalidades de eventos passam a ser permitidas, assegurando a retomada de um segmento que gera milhares de empregos e movimenta o cenário social, cultural e de negócios da cidade.
Após quase 15 meses com operações suspensas, o setor de eventos comemora as flexibilizações regulamentadas pelo novo decreto municipal, que adequa, a partir desta quarta-feira (19), a economia da Capital ao Sistema 3As de controle estadual da pandemia. Com a consolidação dos protocolos próprios para o funcionamento de atividades em Porto Alegre, todas as modalidades de eventos passam a ser permitidas, assegurando a retomada de um segmento que gera milhares de empregos e movimenta o cenário social, cultural e de negócios da cidade.
O setor apostava nas permissões municipais para garantir a retomada efetiva de atividades.
As regras da Capital seguem o que determinaram os gestores da Região Covid 10 (R10), formada ainda pelos municípios de Cachoeirinha, Gravataí, Viamão, Alvorada e Glorinha, e foram elaboradas a partir de um amplo diálogo com os diferentes ramos econômicos. Aguardado desde segunda-feira (17), o decreto municipal permite avançar em pontos considerados fundamentais pelos profissionais de eventos, como ampliação da lotação máxima de pessoas nas casas de festa, noturnas e de espetáculos, e adequação do distanciamento do público nos locais, de forma a viabilizar financeiramente a realização de festas, shows e feiras corporativas- o que até então vinha sendo buscado pela categoria junto ao Estado.
"Depois de 15 meses, nenhum segmento de eventos vai ficar fechado, isso é o mais importante a se comemorar. Temos muito a adequar, de acordo com o andamento da pandemia e o comportamento das pessoas, mas é um desafio que foi construído a partir de diálogo com entidades, prefeitura e governo, e todos estão de acordo que será preciso um empenho conjunto", afirma a presidente do Porto Alegre e Região Metropolitana Convention e Visitors Bureau (POACVB), Adriane Hilbig.
Ela lembra que o setor de eventos já estava bem preparado para a retomada e capacitado desde a realização dos eventos-teste do ano passado, que aplicaram na prática os principais protocolos a serem seguidos e prepararam previamente os profissionais para este momento. "O governo do Estado fez um regramento geral e abriu possibilidade aos municípios de flexibilizarem de acordo com suas necessidades, e isso é muito importante para nós, principalmente porque grande volume de negócios e eventos estão concentrados na Capital", comenta.
A dirigente estima que os próximos dias já possam ser de reabertura para casas de festas e eventos sociais pré-agendados e que aguardavam liberação, como aniversários e casamentos, mas estima que feiras corporativas, shows e espetáculos, que exigem amplo planejamento, sejam retomados a partir de junho. Para tanto, alerta que será cobrado dos profissionais e público rigor no cumprimento de todos os protocolos. "É esse comprometimento que vai nos garantir a permanência da abertura", diz Adriane.
Janaina Bercht, proprietária da casa de festas Kids Choice e representante do segmento em Porto Alegre, destaca que a expectativa pela reabertura dos eventos infantis era grande. Ela avalia que o decreto municipal efetivamente torna viável a retomada do setor, pois além dos protocolos de saúde e segurança, contempla teto de ocupação compatível com a metragem de cada casa de festas. "Recebemos as flexibilizações com muita alegria. As casas de festas devidamente constituídas e com protocolos e controles efetivos de saúde e segurança estavam sendo absurdamente prejudicadas financeiramente. Afinal restaurantes, parques e escolas já estavam liberados, e o nosso segmento é praticamente o somatório desses três setores", enfatiza.
Presidente da Associação Gaúcha de Empresas e Profissionais de Eventos (Agepes), Claudia Fattore, reforça que o momento será de sensibilizar os colegas para a manutenção de todos protocolos com rigor. "Não queremos nenhum revés", ressalta. Ela destaca ainda a importância do diálogo que deu margem à flexibilização municipal, e diz que o setor ainda buscará novos avanços junto à prefeitura, como a abertura de pista de dança em eventos e ampliação de público em festas sociais, limitado a 150 pessoas.
Representante do Grupo Live Marketing RS, que congrega mais de 340 empresas de eventos e foi um dos precursores do movimento de consolidação de protocolos para o setor, Eliana Azevedo avalia que as áreas de eventos corporativos e festas infantis foram bem contempladas no decreto, mas ressalta que ainda há a necessidade de promover arranjo para melhor viabilizar shows, festas e permitir música ao vivo. "Nosso pessoal começa a enxergar uma luz no fim do túnel", reforça.
Nesse sentido, a ampliação das permissões já foi tema de reunião, na tarde desta quarta-feira, entre os representantes do setor e o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Porto Alegre, Rodrigo Lorenzoni.
Veja aqui os protocolos para o funcionamento do setor de eventos.
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