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Economia

- Publicada em 17 de Maio de 2021 às 15:03

Bolsas da Europa fecham sem direção única, com Covid-19 e indicadores da China

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,05%, aos 442,29 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,05%, aos 442,29 pontos


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta segunda-feira (17). O foco de investidores esteve voltado ao recrudescimento dos casos de Covid-19 na Ásia, além de preocupações relacionadas à cepa B.1617.2 do coronavírus, originada na Índia, mais transmissível em relação à primeira variante encontrada no país em 2020, segundo apontam cientistas. Indicadores econômicos da China, divulgados na noite do domingo, também ficaram no radar.
As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta segunda-feira (17). O foco de investidores esteve voltado ao recrudescimento dos casos de Covid-19 na Ásia, além de preocupações relacionadas à cepa B.1617.2 do coronavírus, originada na Índia, mais transmissível em relação à primeira variante encontrada no país em 2020, segundo apontam cientistas. Indicadores econômicos da China, divulgados na noite do domingo, também ficaram no radar.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,05%, aos 442,29 pontos.
Neste fim de semana, Taiwan e Cingapura decidiram endurecer suas restrições para frear a taxa de infecções por Covid-19. No Reino Unido, também pesou a possibilidade de que a cepa B.1617.2 atrase os planos de reabertura da economia local previstos pelo governo do primeiro-ministro do país, Boris Johnson. Neste cenário, o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,15%, aos 7.032,85 pontos.
Repercutindo a situação global da pandemia, ações de companhias ligadas ao setor aéreo caíram no geral. A Rolls-Royce Holdings, divisão da montadora inglesa que fabrica motores para a aviação civil, recuou 4,33%, na maior queda do FTSE 100.
Em Frankfurt, a MTU Aero Engines fechou em baixa de 2,79%, contribuindo para o recuo de 0,13% do índice DAX, aos 15.396,62 pontos.
Já em Paris, a Airbus cedeu 2,68%, enquanto o índice CAC 40 acumulou perda de 0,28%, aos 6.367,35 pontos.
Os papéis da siderúrgica ArcelorMittal, por sua vez, subiram 1,45% em Paris, após a União Europeia e os Estados Unidos decidirem suspender temporariamente as tarifas relacionadas a uma disputa comercial em torno do aço. "Ao suspender as medidas, estamos abrindo o caminho para resolver esses problemas antes do fim do ano", afirmou o vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis.
Contrariando o movimento geral em Londres, ações de mineradoras se recuperaram de perdas recentes, após o minério de ferro na China subir mais de 4% nesta segunda. Entre elas, Rio Tinto (+2,28%), BHP (+1,06%) e Anglo American (+0,95%) se beneficiaram da alta da commodity.
Ainda na China, investidores acompanharam a divulgação de indicadores que apontaram para a contínua recuperação da segunda maior economia do mundo, mas a ritmo mais lento. A produção industrial desacelerou em abril, mas superou as expectativas, assim como os investimentos em ativos fixos para o mesmo período. Já as vendas no varejo ficaram aquém do esperado no mês passado.
Do lado positivo das praças europeias, o índice FTSE MIB, de Milão, subiu 0,39% segunda, aos 24.862,68 pontos.
O IBEX 35, de Madri, fechou em alta de 0,11%, aos 9.155,60 pontos, apoiado pela ação da Telefónica (+3,47%), que liderou os ganhos no índice, após a companhia anunciar a venda de sua filial de logística Zeleris.
Por fim, o índice PSI 20, de Lisboa, teve alta de 0,89%, aos 5.241,91 pontos.
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