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O Multistop Centro de Compras, empreendimento da CDNL Administração de Imóveis, deve estar em pleno funcionamento até o final deste ano. Ocupando uma área de 20 mil metros quadrados e localizado às margens da BR-116, em Esteio, no sentido Capital-Interior, o local deverá registrar um fluxo de oito a dez mil pessoas por dia, quando concluído, conforme estimativa da incorporadora.
O centro de compras terá 17 lojas, incluindo quiosques, que serão inauguradas ao longo dos próximos meses, seguindo um plano proposto pela administração do local. O diretor financeiro da CDNL e das Empresas InBetta, Alexandre Tulini, explica que o Multistop foi criado sob o conceito do "novo normal" e, para evitar aglomerações, as lojas são abertas aos poucos, conforme forem concluídas.
A primeira loja abriu no dia 8 de abril, quando o Desco Super&Atacado, empreendimento do Grupo Imec, começou a receber o público. O próximo estabelecimento a ser inaugurado será uma unidade da Farmácia São João, cujo funcionamento deve iniciar ainda em maio.
O Multistop também terá pontos da Lots Home Shop, loja de produtos das empresas InBetta, e da unidade de ferramentas Super Pro Atacado. Outros dois espaços seguem negociando para definir qual operação será instalada. Segundo Tulini, nesta área funcionaria apenas uma empresa, mas a administração do local optou por dividi-lo em razão das demandas.
A última parte a ser inaugurada será a praça de alimentação, que ainda está em obras e tem previsão de conclusão para o mês de agosto. Para o local, o planejamento prevê um restaurante, que ainda não foi definido, e cinco lojas de fast-food. Destas, duas ainda aguardam por definição de qual empresa irá ocupar, mas a administração do centro de compras já possui um perfil traçado das operações que serão instaladas.
Ao menos uma pizzaria, uma sorveteria, uma hamburgueria e um restaurante de comida oriental deverão operar no local. "Trabalhamos para ter esta diversificação com o objetivo de, nas 17 operações, ter um mix bem completo", explica o diretor financeiro. A praça de alimentação ainda está em obras. Por acreditar que no segundo semestre, com mais pessoas vacinadas, o setor estará mais tranquilo e os operadores das lojas de alimentação estarão mais confortáveis, foi definido um prazo maior.
Também pensando no avanço da vacinação e na possibilidade de um distanciamento social menos restritivo, a incorporadora do estabelecimento planeja fazer um evento de inauguração do Multistop, próximo ao final do ano, quando todas as lojas estiverem operando.
Investimento total deverá ser de R$ 32 milhões
Com um orçamento total de R$ 32 milhões, as obras do Multistop Centro de Compras custaram, até o momento, cerca de R$ 24 milhões. O diretor financeiro das Empresas InBetta e da CDNL, empresa proprietária do empreendimento, Alexandre Tulini, explica que este valor está relacionado apenas à infraestrutura do local, já que a parte interna das lojas é de responsabilidade de cada operador.
Segundo Tulini, outras mudanças no projeto, como o fechamento da área ocupada pela praça de alimentação, atendendo ao interesse das empresas que negociam para ocupar as lojas, podem gerar mais custos.
O projeto do Multistop já passou por outras mudanças ao longo de sua criação. De acordo com Tulini, inicialmente o empreendimento teria apenas duas lojas, sendo um supermercado e uma loja de materiais de construção. Segundo o diretor, a ideia foi evoluindo aos poucos, até chegar ao conceito de centro de compras.
O empreendimento deverá gerar, ao menos, 300 empregos diretos e 200 indiretos, mas Tulini acredita que esta estimativa poderá ser superada. O local contará com supermercado, farmácia, loja de ferramentas, loja de produtos para casa e praça de alimentação, além de 400 vagas de estacionamento. Há também a possibilidade de que uma casa lotérica seja instalada no centro de compras. Para isso, está havendo negociação junto à Caixa Econômica Federal.
De acordo com o diretor financeiro, a estratégia do Multistop foi elaborada com o objetivo de atrair lojas que trabalhem com produtos essenciais. A intenção é que, caso haja uma onda de agravamento das contaminações por Covid-19, o centro de compras não seja impactado economicamente. "Com exceção da praça de alimentação, a gente tem focado em negócios voltados a produtos essenciais que, mesmo com restrições, seguem operando", explica o diretor.