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Economia

- Publicada em 11 de Maio de 2021 às 16:32

Petróleo fecha em alta, de olho em gasoduto nos EUA e relatório da Opep

Barril do petróleo WTI com entrega prevista para junho fechou em alta de 0,55%

Barril do petróleo WTI com entrega prevista para junho fechou em alta de 0,55%


AGENCIA PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O petróleo encerrou em alta a sessão desta terça-feira (11) diante de gargalos na oferta de derivados da commodity energética na Costa Leste dos Estados Unidos por conta do fechamento de um dos maiores gasodutos do país, após um ataque cibernético. O dia foi marcado por volatilidade nos contratos, com investidores também de olho no relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), divulgado durante a manhã.
O petróleo encerrou em alta a sessão desta terça-feira (11) diante de gargalos na oferta de derivados da commodity energética na Costa Leste dos Estados Unidos por conta do fechamento de um dos maiores gasodutos do país, após um ataque cibernético. O dia foi marcado por volatilidade nos contratos, com investidores também de olho no relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), divulgado durante a manhã.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para junho fechou em alta de 0,55% (+US$ 0,36), a US$ 65,28, enquanto o do Brent para julho avançou 0,34% (+US$ 0,23), a US$ 68,55, na Intercontinental Exchange (ICE).
A exemplo de ontem, os contratos seguem sob impulso do fechamento do duto Colonial Pipeline, por onde passam 45% dos combustíveis consumidos na Costa Leste dos EUA. Segundo reportagem da Dow Jones Newswires, é possível que o canal complete uma semana fechado e seja reaberto apenas no próximo fim de semana. Com isso, a atenção de investidores retornou para este episódio, após uma mudança de foco que colocou os contratos sob pressão no início do dia, segundo o Commerzbank.
O relatório mensal da Opep também movimentou o mercado hoje. O petróleo chegou a aprofundar perdas mais cedo, após o cartel manter a sua projeção de alta para a demanda global pela commodity em 2021, de 6 milhões de barris por dia (bpd), a 96,5 milhões de bpd. O grupo ainda cortou a sua previsão para a produção de petróleo fora da Opep em 2021, e elevou em 0,1 ponto porcentual, a 5,5%, a sua projeção de crescimento para o Produto interno Bruto (PIB) global neste ano.
Em relatório enviado a clientes, a Capital Economics destacou que a produção dos países da Opep permaneceu praticamente a mesma em abril ante o mês anterior, com os produtores "disciplinados" em meio aos cortes acordados pelo cartel. A consultoria estima, no entanto, que este cenário deve mudar a partir do terceiro trimestre do ano, à medida que a demanda se recupera e os preços da commodity sobem.
*Com informações de Dow Jones Newswires
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