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Economia

- Publicada em 06 de Maio de 2021 às 17:28

Restaurantes gaúchos registram pior desempenho de 2021 em março

Queda de 38,3% no Estado foi pior que o da média nacional, que ficou em -34,2%

Queda de 38,3% no Estado foi pior que o da média nacional, que ficou em -34,2%


LUIZA PRADO/JC
Com queda de 38,3%, os restaurantes, bares, lanchonetes e padarias do Rio Grande do Sul registraram o pior desempenho de 2021 durante o mês de março. O resultado é pior que o da média nacional, que foi de -34,2%, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Também houve recuo na quantidade de vendas nos estabelecimentos gaúchos, com retração de 54,1% - impacto ainda maior que o observado em fevereiro (-43,3%). 
Com queda de 38,3%, os restaurantes, bares, lanchonetes e padarias do Rio Grande do Sul registraram o pior desempenho de 2021 durante o mês de março. O resultado é pior que o da média nacional, que foi de -34,2%, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Também houve recuo na quantidade de vendas nos estabelecimentos gaúchos, com retração de 54,1% - impacto ainda maior que o observado em fevereiro (-43,3%). 
Os dados foram calculados a partir da comparação com o mesmo período de 2019, antes da pandemia, em estudo realizado em parceria com a Alelo, bandeira especializada em benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas. O mesmo levantamento mostra que os supermercados continuam apresentando números positivos, inclusive com aumento de 17,7% no valor gasto pelos consumidores. Somado a isso, o número de estabelecimentos comerciais que efetivaram transações também foi inferior em -13,2% frente a março do ano passado.
Ao todo, quatro das cinco regiões brasileiras tiveram impacto negativo no valor gasto em restaurantes: Nordeste (-36,3%), Centro-Oeste (-35,2%), Sul (-34,3%) e Sudeste (-34,1%). "Esses números são reflexo do agravamento da pandemia em todo o País, acompanhado da reinstituição de medidas restritivas sobre o funcionamento de estabelecimentos como bares e restaurantes", avalia o presidente da Alelo, Cesário Nakamura.
Ele destaca que em relação aos supermercados, os dados de março indicam que o segmento encerrou o período com queda de 7,3% na quantidade de vendas, tendo como base o mesmo período de 2019. Já o número de estabelecimentos que realizaram pelo menos uma venda registou alta de 9,7%.
Segundo os pesquisadores da Fipe, os últimos resultados provam que o comportamento positivo do consumo em supermercados repercute o padrão já observado em períodos de agravamento da pandemia, com aumento do valor gasto e do número de estabelecimentos que efetivaram vendas, em paralelo à redução na quantidade de transações.
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