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Economia

- Publicada em 03 de Maio de 2021 às 11:17

Exterior e expectativa com balanços impulsionam Ibovespa

Ibovespa subia 0,45%, aos 119.426 pontos

Ibovespa subia 0,45%, aos 119.426 pontos


SUAMY BEYDOUN /AGIF/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
A valorização das bolsas internacionais reflete no mercado de ações brasileiro, permitindo um início de semana e do primeiro dia útil de maio de alta. O Ibovespa voltou a transitar na faixa dos 119 mil pontos, após ter caído aos 118 mil pontos na sexta-feira. Esta semana é marcada por uma agenda intensa de divulgações com força para influenciar os negócios, com destaque para a safra de balanços e a decisão sobre juros no Brasil, e o relatório de emprego americano, além da fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, nesta segunda-feira.
A valorização das bolsas internacionais reflete no mercado de ações brasileiro, permitindo um início de semana e do primeiro dia útil de maio de alta. O Ibovespa voltou a transitar na faixa dos 119 mil pontos, após ter caído aos 118 mil pontos na sexta-feira. Esta semana é marcada por uma agenda intensa de divulgações com força para influenciar os negócios, com destaque para a safra de balanços e a decisão sobre juros no Brasil, e o relatório de emprego americano, além da fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, nesta segunda-feira.
Porém, o fechamento de alguns mercados nesta segunda por conta de feriado (Japão, China e Inglaterra) pode limitar o volume de negócios no exterior e também na B3, assim como os esperados depoimentos de ex-ministros da Saúde e do atual, Marcelo Queiroga, na CPI da Covid tendem a gerar alguma cautela interna.
"O discurso do Fed Powell não deve ter tanta novidade, no sentido de que vai continuar injetando recursos na economia e que a inflação não o preocupa por ora. Internamente, o mercado deve ficar também focado na pauta da reforma tributária, que parece que será fatiada, o que pode agradar, olhar os primeiros depoimentos da CPI da covid", diz Rodrigo Friedrich, especialista em renda variável e sócio da Renova Invest.
Contudo, nesta segunda-feira, o que tende a chamar mais a atenção devem ser os balanços de várias empresas do primeiro trimestre, sobretudo do setor financeiro, com Itaú Unibanco informado seus números após o fechamento da Bolsa brasileira. Amanhã será a vez do Bradesco e, na quinta, Banco do Brasil.
Depois do crescimento no lucro do Santander Brasil, que abriu a temporada de divulgações de bancos por aqui, o mercado espera que os concorrentes também informem números favoráveis ao crescimento.
"Esta semana pode ser favorável para a Bolsa. Quando o Santander reportou seus resultados, havia o temor de que não viriam bons, mas surpreenderam. Veio um balanço muito forte. A expectativa é que os bancos sustentem a Bolsa nos próximos dias caso não surja nada de notícia negativa e impactante", estima Friedrich.
Na sexta-feira, o Ibovespa encerrou em queda de 0,98%, aos 118.893,84 pontos. Conforme o economista-chefe do banco digital ModalMais, Álvaro Bandeira, seria importante o Ibovespa buscar os 120 mil pontos, para tentar novos níveis, e se distanciar dos 118 mil pontos. "É uma zona perigosa. Não deveria perder os 118 mil pontos", avalia em nota.
Em dia em que o investidor não tem a referência do minério de ferro e da China, o petróleo tem queda marginal no exterior e a Petrobras anunciou um novo indexador para contratos de venda de gás natural a distribuidoras, além de ter informado que iniciou a contratação de nova FPSO para campo de Búzios, no pré-sal de Santos.
Às 11h18min, o Ibovespa subia 0,45%, aos 119.426 pontos. As ações da Petrobras subiam 0,17% (PN) e 0,22%), com investidores também avaliando as palavras do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que, dentre outras afirmações, disse que a estatal dará previsibilidade aos consumidores quanto à política de preços.
O ministro ainda demonstrou otimismo quanto ao leilão de Sépia e Atapu que será realizado em dezembro. Segundo ele, "são dois campos já em produção. Ou seja: têm atratividade grande". Ao falar sobre o leilão da cessão onerosa, o ministro disse acreditar que nenhuma empresa entrará sem ter a Petrobras.
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