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Economia

- Publicada em 03 de Maio de 2021 às 10:20

Quadrilha que fraudava saques do auxílio emergencial atuava no RS

Investigação aponta que fraude pode ter atingido 3 mil benefícios e prejuízo de R$ 3 milhões

Investigação aponta que fraude pode ter atingido 3 mil benefícios e prejuízo de R$ 3 milhões


ABR/MARCELO CAMARGO/JC
Um dos programas mais importantes para reduzir impactos da pandemia estava sendo fraudado. A Polícia Federal desencadeou nesta segunda-feira (3) a Operação Yandex que mira a ação de uma organização criminosa que fazia saques do auxílio emergencial, cujo pagamento foi reativado em abril, em diversos estados, tendo como uma das sedes o Rio Grande do Sul.
Um dos programas mais importantes para reduzir impactos da pandemia estava sendo fraudado. A Polícia Federal desencadeou nesta segunda-feira (3) a Operação Yandex que mira a ação de uma organização criminosa que fazia saques do auxílio emergencial, cujo pagamento foi reativado em abril, em diversos estados, tendo como uma das sedes o Rio Grande do Sul.
A estimativa é de que o grupo tenha fraudado cerca de 3 mil benefícios, com maior número no Estado, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. O prejuízo pode ter chegado a R$ 2 milhões.
Segundo a PF, o grupo se preparava para repetir os golpes na temporada de 2021 do pagamento o auxílio. 
Policiais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em Canoas e Parobé, no Estado, e em Palhoça e Jurerê Internacional, em Santa Catarina.
A investigação começou em maio de 2020, após uma ação da Brigada Militar em Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). Na época, foi apreendido um caderno com CPFs de possíveis beneficiários do auxílio emergencial, endereços de e-mail e senhas com indicação de saques e valores, diz a PF.
A apuração mostrou que o grupo criminoso conseguia CPFs de potenciais beneficiários, criava e-mails e fazia o cadastramento no site da Caixa Econômica Federal. A quadrilha recebia os valores e gastava. Quatro pessoas foram presas em flagrante na operação nesta segunda-feira, três em Jurerê Internacional e uma em Canoas. As prisões ocorreram devido à posse de arma de fogo e de drogas.
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