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Economia

- Publicada em 27 de Abril de 2021 às 17:26

Petróleo fecha em alta após Opep+ reafirmar acordo para conter oferta

O Brent para julho, que agora é o contrato mais líquido, subiu 1,29%, a US$ 65,87

O Brent para julho, que agora é o contrato mais líquido, subiu 1,29%, a US$ 65,87


ROBYN BECK/AFP/JC
Agência Estado
O petróleo fechou em alta nesta terça-feira (27) após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, grupo conhecido como Opep+, reafirmar o acordo para conter a oferta da commodity. Ainda assim, as preocupações com a escalada da pandemia de covid-19 em países como a Índia permanecem como pano de fundo.
O petróleo fechou em alta nesta terça-feira (27) após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, grupo conhecido como Opep+, reafirmar o acordo para conter a oferta da commodity. Ainda assim, as preocupações com a escalada da pandemia de covid-19 em países como a Índia permanecem como pano de fundo.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para junho avançou 1,66%, a US$ 62,94. O Brent para julho, que agora é o contrato mais líquido, subiu 1,29%, a US$ 65,87 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Em comunicado divulgado nesta terça, a Opep+ afirma que a taxa de cumprimento do acordo de corte na produção ficou em 115% em março. O grupo destaca também que o crescimento econômico no mundo deve ganhar impulso no segundo semestre, mas que um aumento do número de novos casos de covid-19 é algo potencialmente negativo para a recuperação da demanda de petróleo.
O chefe de pesquisa em commodities do Commerzbank, Eugen Weinberg, avalia em um relatório enviado a clientes que a produção de petróleo na Líbia deve se recuperar de forma rápida, depois de ter diminuído recentemente, o que coloca pressão sobre os preços do petróleo. "Por outro lado, nenhum acordo parece que será alcançado em um futuro próximo entre os EUA e o Irã", pondera o analista do banco alemão. Os dois países retomaram nas últimas semanas as negociações sobre o acordo nuclear de 2015.
Na visão do analista de mercado financeiro Edward Moya, da Oanda, apesar do efeito da piora da pandemia na Índia e no Japão para a demanda de petróleo, a perspectiva melhorou "dramaticamente" na Europa, onde a campanha de imunização começa a engrenar.
Para a Capital Economics, depois de um salto no começo do ano, os preços das commodities cairão novamente até o fim de 2021. A consultoria britânica espera que o preço do Brent chegue a US$ 75 o barril no terceiro trimestre, mas depois retorne a US$ 70 o barril. A projeção para o WTI, por sua vez, aponta para um pico de US$ 72 o barril e, na sequência, um recuo a US$ 67 o barril, em igual período.
No final da tarde desta terça, serão divulgadas ainda as estimativas do American Petroleum Institute (API) para os estoques de petróleo nos EUA na semana passada.
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