Os eletricitários da CEEE dos braços de distribuição, geração e transmissão devem manter o efetivo mínimo de trabalho em setores prioritários de serviços durante a greve deflagrada, determinou o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, com sede no Rio Grande do Sul. A paralisação teve início no dia 15.
Em nota, o TRT-4 comunicou que centros de operações, subestações e alguns setores administrativos terão de funcionar com pelo menos 75% do efetivo normal. Nos demais segmentos, a cobertura deve ser de 30%.
A decisão sobre o percentual mínimo foi tomada pelo vice-presidente do TRT-4, o desembargador Francisco Rossal de Araújo, após audiência de mediação que não teve acordo entre a categoria e a empresa nessa quarta-feira (21).
O descumprimento da medida implicará em multa diária de R$ 25 mil para o Sindicato dos Eletricitários do RS (Senergisul). A greve foi deflagrada devido à não renovação de cláusulas do acordo coletivo. O sindicato vinha tentando negociar itens do acordo em vigor com a empresa no tribunal.
A estatal ajuizou ação para declaração da ilegalidade da greve e manutenção de 100% dos serviços.