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Economia

- Publicada em 20 de Abril de 2021 às 09:50

Dólar comercial oscila com cautela fiscal e exterior negativo no radar

Dólar á vista caía 0,07%, a R$ 5,54

Dólar á vista caía 0,07%, a R$ 5,54


FREEPIK/REPRODUÇÃO/JC
Agência Estado
Os investidores ajustam posições compradas em dólar nesta terça-feira (20) apoiando a alta das cotações, após acumular perdas nas últimas cinco sessões. Os ajustes oscilam nesta véspera de feriado nacional precificam cautela fiscal e o exterior negativo, segundo operador de câmbio. Às 9h50min desta terça-feira, o dólar á vista caía 0,07%, a R$ 5,5430.
Os investidores ajustam posições compradas em dólar nesta terça-feira (20) apoiando a alta das cotações, após acumular perdas nas últimas cinco sessões. Os ajustes oscilam nesta véspera de feriado nacional precificam cautela fiscal e o exterior negativo, segundo operador de câmbio. Às 9h50min desta terça-feira, o dólar á vista caía 0,07%, a R$ 5,5430.
Na segunda à noite, governo e Congresso fecharam acordo que pode elevar a mais de R$ 125 bilhões os gastos de combate à pandemia de Covid-19 fora da meta fiscal e do teto de gastos. O governo também cedeu à pressão dos parlamentares e deve preservar R$ 16,5 bilhões em emendas dentro do Orçamento a partir de cortes em suas próprias despesas de custeio e investimento.
Além disso, mais despesas são esperadas após a Câmara derrubar um veto presidencial de 11 anos atrás, ainda do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve gerar uma despesa de R$ 2,7 bilhões para a União neste ano ao permitir uma reestruturação de carreiras na Receita.
Com o acordo para destravar o Orçamento deste ano, que deve ser sancionado até quinta-feira (22), o ministro da Economia, Paulo Guedes, fica no radar porque ele e sua equipe saem mais enfraquecidos dessas negociações políticas. Há expectativa sobre a explicação de Guedes para o desfecho da novela do Orçamento, uma vez que tem mostrado resiliência no cargo e pode se submeter a mais essa derrota no governo. A ver.
Em contrapartida, o governo conseguiu adiar a instalação da CPI da Covid no Senado, que estava prevista para esta semana, para o dia 27 de abril. O objetivo é tentar mudar o relator da comissão, o senador Renan Calheiros, que tem dito a interlocutores que pretende atuar na CPI no sentido de produzir um relatório "cirúrgico" na exposição de eventuais crimes e omissões do governo federal no combate à Covid-19. O senador, por ora, rejeita falar em impeachment ou em qualquer ação drástica uma vez que os trabalhos da comissão ainda nem começaram.
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