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Economia

- Publicada em 19 de Abril de 2021 às 16:27

Petróleo fecha em alta, impulsionado por dólar fraco, mas cautela limita ganhos

Barril do WTI com entrega prevista para junho avançou 0,38%, a US$ 63,43

Barril do WTI com entrega prevista para junho avançou 0,38%, a US$ 63,43


ANDRE RIBEIRO/PETROBRÁS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (19), em sessão marcada pela desvalorização do dólar ante pares, tornando a commodity mais barata para detentores de outras divisas. De acordo com a Dow Jones Newswires, a commodity energética também recebeu suporte de relatos sobre interrupções na produção do óleo na Líbia. Por outro lado, há cautela no mercado por conta da covid-19, com destaque para a situação na Índia, terceiro maior consumidor mundial de petróleo, e onde há aumento no número de casos e nas restrições para conter a pandemia.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (19), em sessão marcada pela desvalorização do dólar ante pares, tornando a commodity mais barata para detentores de outras divisas. De acordo com a Dow Jones Newswires, a commodity energética também recebeu suporte de relatos sobre interrupções na produção do óleo na Líbia. Por outro lado, há cautela no mercado por conta da covid-19, com destaque para a situação na Índia, terceiro maior consumidor mundial de petróleo, e onde há aumento no número de casos e nas restrições para conter a pandemia.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega prevista para junho avançou 0,38%, a US$ 63,43, enquanto o do Brent para o mesmo mês subiu 0,42%, a US$ 67,05, na Intercontinental Exchange (ICE).
Brasil, Índia e parte da Europa levam o mundo a atravessar o período mais crítico desde o início da crise sanitária. O país asiático, em particular, registrou mais de 1 milhão de infecções só na última semana, com 103.558 apenas ontem. O quadro global do coronavírus ainda inspira cautela nas mesas de operações, depois que o número de casos no mundo atingiu recorde semanal de 5,2 milhões, de acordo com dados da Universidade John Hopkins.
A possível queda na demanda indiana já levanta questionamentos sobre as perspectivas do mercado. "Resta saber se o aumento da produção planejado a partir de maio pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) irá de fato levar a um superávit temporário de oferta e um aumento dos estoques devido à fraqueza da demanda na Índia", aponta o Commerzbank. Hoje, a capital do país, Nova Délhi, começou a implementar um lockdown de seis dias para buscar conter o vírus.
Sobre as tratativas de um Acordo Nuclear com o Irã, que seguem nesta semana em Viena, o ING aponta que "qualquer avanço nessas negociações que leve ao levantamento das sanções provavelmente afetará o sentimento no curto prazo". No entanto, "as perspectivas de médio prazo permanecem construtivas" para os preços, com o mercado de petróleo definido para continuar a apertar, tendo em vista o avanço da demanda.
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