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Economia

- Publicada em 16 de Abril de 2021 às 10:16

Dólar oscila, mas engata alta com ajuste ante peso mexicano

Agência Estado
Após abrir a sessão desta sexta-feira (16) com queda de 0,16%, a R$ 5,6190, guiada pelo exterior, o dólar à vista oscilou e voltou a subir, renovando máximas. O ajuste para cima reflete o fortalecimento do dólar ante peso mexicano mais cedo, redução da alta frente pares principais na esteira da desaceleração dos retornos dos Treasuries, além de pano de fundo de cautela fiscal e política local, segundo operador de câmbio.
Após abrir a sessão desta sexta-feira (16) com queda de 0,16%, a R$ 5,6190, guiada pelo exterior, o dólar à vista oscilou e voltou a subir, renovando máximas. O ajuste para cima reflete o fortalecimento do dólar ante peso mexicano mais cedo, redução da alta frente pares principais na esteira da desaceleração dos retornos dos Treasuries, além de pano de fundo de cautela fiscal e política local, segundo operador de câmbio.
O persistente apetite por risco no exterior é embalado pelos dados de atividade fortes na China - PIB do 1º trimestre, vendas no varejo e produção industrial em março. Bolsas sobem, juros dos Treasuries desaceleraram altas de mais cedo e o dólar segue fraco ante divisas principais e emergentes e ligadas a commodities.
A visão dos analistas é de que a retomada das economias americana e chinesa tende a beneficiar a recuperação de países emergentes e exportadores de commodities e de suas moedas frente o dólar.
Mais cedo, o ajuste de baixa frente o real foi contido. Há ainda um pano de fundo de cautela em meio à indefinição do Orçamento de 2021 e com o novo tabuleiro eleitoral para 2022, após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter se tornado elegível sob aval do Supremo Tribunal Federal (STF).
Além disso, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) deu prazo de cinco dias para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se manifestar em processo que questiona a falta de prazo para decidir sobre os mais de cem pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro acumulados na Mesa Diretora. E o ministro do STF Kassio Nunes Marques, rejeitou o mandado de segurança do senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) para obrigar o Senado a instaurar processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, também do Supremo. Essa ação foi movida por Kajuru após pressão de Bolsonaro durante telefonema entre os dois no domingo passado.
Essas notícias representam derrotas para o presidente Jair Bolsonaro, que vem reforçando o tom de "combate" em seus últimos discursos. Bolsonaro disse ontem à noite em sua Live semanal: "Só digo uma coisa: só Deus me tira da cadeira presidencial e me tira, obviamente, tirando minha vida" e "vamos ver qual encaminhamento Lira vai dar a abertura de processo de impeachment". No fim da manhã de ontem, o mandatário reafirmou também: Forças Armadas não medirão esforços para garantir a liberdade do povo brasileiro".
Às 9h47min desta sexta-feira, o dólar à vista subia 0,58%, a R$ 5,6610. O dólar futuro para maio ganhava 0,77%, a 5,6645.
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