Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 15 de Abril de 2021 às 18:18

Bolsas de NY fecham em alta e índices renovam recordes

O Nasdaq, por sua vez, acumulou o maior ganho do dia, de 1,31%, a 14.038,76 pontos

O Nasdaq, por sua vez, acumulou o maior ganho do dia, de 1,31%, a 14.038,76 pontos


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova York fecharam em alta robusta nesta quinta-feira (15) apoiadas pelo apetite ao risco de investidores após a divulgação de indicadores nos Estados Unidos que reforçaram a percepção de recuperação econômica no país. O mercado também repercutiu a temporada de balanços corporativos, que surpreendeu positivamente os investidores.
As bolsas de Nova York fecharam em alta robusta nesta quinta-feira (15) apoiadas pelo apetite ao risco de investidores após a divulgação de indicadores nos Estados Unidos que reforçaram a percepção de recuperação econômica no país. O mercado também repercutiu a temporada de balanços corporativos, que surpreendeu positivamente os investidores.
Diante deste cenário, os índices Dow Jones e S&P 500 renovaram seus recordes de fechamento nesta quinta. Enquanto o primeiro avançou 0,90%, aos 34.035,99 pontos, o segundo índice teve alta de 1,11%, a 4.170,42 pontos.
O Nasdaq, por sua vez, acumulou o maior ganho do dia, de 1,31%, a 14.038,76 pontos, com a queda nos juros dos Treasuries favorecendo ações de grandes companhias de tecnologia.
Boa parte das ações de maior peso do Nasdaq subiu mais de 1% nesta quinta-feira, entre elas a Apple (+1,87%), Microsoft (+1,53%), Amazon (+1,38%) e Alphabet (+1,93%), controladora do Google. Já a Nvidia cresceu 5,63% nesta quinta, após o banco de investimentos Raymond James classificar o papel da empresa como "outperform", indicando que o desempenho do ativo supera o do seu índice de referência, segundo reportou a Dow Jones Newswires.
No cenário macroeconômico, o avanço de 9,8% nas vendas do varejo nos EUA em março ante fevereiro, e a redução de 193 mil pedidos de auxílio-desemprego no país na semana passada, a 576 mil, reforçaram o otimismo em relação à recuperação da economia americana, favorecendo o apetite ao risco de investidores. O avanço mensal de 1,4% da produção industrial do país em março, porém, ficou aquém das expectativas de analistas, que esperavam alta de 2,7% no período.
Contrariando o otimismo geral nas bolsas, ações de companhias aéreas recuaram na maioria nesta quinta, em meio a incertezas quanto a vacinação contra a covid-19 nos EUA por conta da suspensão do uso do imunizante da Johnson & Johnson.
Também pesa sobre os papéis a baixa demanda global por voos, que devem penalizar os balanços corporativos do setor. Entre as baixas, a United Airlines recuou 1,41%, acompanhada pela American Airlines, que caiu 1,07%, enquanto a Delta Air Lines cedeu 2,80%, após a empresa divulgar prejuízo maior que o previsto no primeiro trimestre de 2021.
Já o setor financeiro teve performance mista nesta quinta, prejudicado em parte pela forte queda do Bank of America (-2,86%), com investidores focando os custos relacionados à covid-19 e uma receita líquida e um crescimento dos empréstimos abaixo das expectativas, em balanço publicado nesta data pelo banco. O Citigroup, que também divulgou balanço, recuou 0,51%, enquanto JPMorgan e Goldman Sachs avançaram 0,63% e 0,95%, respectivamente.
Entre outras companhias que divulgaram resultados nesta quinta, a UnitedHealth subiu 3,83%, acima da BlackRock, que teve alta de 2,09%. Já a PepsiCo acumulou leve ganho de 0,14%, enquanto a Alcoa, que publicou seu informe após o fechamento dos mercados, encerrou em baixa de 1,65%.
*Com informações de Dow Jones Newswires
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO