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Economia

- Publicada em 14 de Abril de 2021 às 12:09

Atacadistas gaúchos enfrentam dificuldades de reposição de estoques

Pesquisa aponta que receitas do setor vêm caindo, mas empresas não estão tomando medidas para reduzir perdas

Pesquisa aponta que receitas do setor vêm caindo, mas empresas não estão tomando medidas para reduzir perdas


MARCOS NAGELSTEIN/JC
A reposição de estoques tem sido um problema para os atacados devido os efeitos causados pela pandemia de Covid-19. Pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) aponta que 44,9% dos atacadistas entrevistados apontaram dificuldades pontuais com alguns fornecedores e centradas em alguns produtos, enquanto 25,5% disseram que as dificuldades são generalizadas.
A reposição de estoques tem sido um problema para os atacados devido os efeitos causados pela pandemia de Covid-19. Pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) aponta que 44,9% dos atacadistas entrevistados apontaram dificuldades pontuais com alguns fornecedores e centradas em alguns produtos, enquanto 25,5% disseram que as dificuldades são generalizadas.
Sobre a variação de preços no período, 90,9% reportaram que houve aumentos. O repasse integral de valores para o varejo foi relatado por 26,5% dos entrevistados, enquanto 54,3% afirmaram que os preços foram repassados apenas de forma parcial.
Os dados da pesquisa apontaram que entre os estabelecimentos entrevistados, apenas 6,0% reportaram aumento nas receitas na comparação com a média auferida antes da crise. No entanto, chama atenção que 57,9% afirmaram não implementar medidas que visassem diminuir ou evitar quedas de suas vendas nesse período. Entre os que implementaram alterações, destaque para promoções (26,5%) e aumento da divulgação (26,5%).
Para o enfrentamento desse período de queda de receitas, 47,3% afirmaram estar utilizando capital próprio para pagar contas da empresa, 19,7% tomaram empréstimos e 4,9% disseram que tentaram, mas não conseguiram acessar crédito.
“Estamos vivendo uma crise que afeta a todos, ainda que em magnitudes diferentes. A escassez de certos produtos e o aumento dos preços são resultado, entre outros efeitos, da desorganização da produção verificada em 2020. Precisamos intensificar a vacinação para que a economia consiga se reequilibrar”, afirmou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
A Sondagem de Segmentos, edição Atacadista, da Fecomércio-RS, realizou 385 entrevistas em todo o Rio Grande do Sul, durante os dias 24 de fevereiro e 25 de março de 2021.
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