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Economia

- Publicada em 13 de Abril de 2021 às 17:45

Setores da economia gaúcha retomam fôlego frente à largada da pandemia

Varejo cresceu 17,5% em março, mas desempenho acumulado é estável devido à pandemia

Varejo cresceu 17,5% em março, mas desempenho acumulado é estável devido à pandemia


MARIANA ALVES/JC
Depois de um mais de um ano de impactos de restrições de medidas na pandemia, a economia gaúcha começa a mostrar maior fôlego frente ao período inicial da crise sanitária. Dados da Receita Estadual com base em emissão de notas fiscais eletrônicas reforçam o quadro, mesmo após as oscilações no mês passado, que teve novos fechamentos de ativiades não essenciais, semelhante ao que foi adotado no mesmo mês de 2020. 
Depois de um mais de um ano de impactos de restrições de medidas na pandemia, a economia gaúcha começa a mostrar maior fôlego frente ao período inicial da crise sanitária. Dados da Receita Estadual com base em emissão de notas fiscais eletrônicas reforçam o quadro, mesmo após as oscilações no mês passado, que teve novos fechamentos de ativiades não essenciais, semelhante ao que foi adotado no mesmo mês de 2020. 
Na semana passada, o governo ampliou as flexibilizações, mesmo com bandeira preta indicando maior nível de risco da pandemia.
A arrecadação de ICMS teve alta de 9,5%, somando R$ 3,36 bilhões, em relação a março de 2020. É o oitavo mês de aumento. No ano, a receita principal do governo estadual chega a R$ 10,4 bilhões, 5,1% acima dos primeiro trimestre do ano passado.
A emissão de notas eletrônicas cresce pelo décimo mês consecutivo, com alta de 31,8% em março, "melhor índice mensal desde o início das análises, corrigido pelo IPCA", diz a equipe da Receita Estadual. O boletim passou a ser emitido no começo da pandemia, desde meados de março. A indústria puxou o desempenho com alta de 39%. 
Dez segmentos apresentaram variação positiva, com os melhores números nos setores de metalmecânico (92,8%), polímeros (78,4%) e móveis e materiais de construção (31,5%). Já as maiores quedas foram em calçados e vestuário (-24,8%), bebidas (-22,1%) e combustíveis e lubrificantes (-13,6%).
O atacado teve alta de 32,3% e o varejo, de 17,5%. De 16 de março de 2020 a 31 de março de 2021, indústria, atacado e varejo ostentam altas acumuladas de 11,3%, 6,5% e 0,2%, respectivamente. "Essa também é a primeira vez que as três atividades computam variações positivas acumuladas ao final de um mês", destaca a Receita Estadual.
O setor de combustível ainda aponta dificuldades de vendas da gasolina. A comercialização registrada em notas eletrônicas teve leve alta de 0,8%, foi o meljor desempenho em 12 meses, atrás apenas de 0,9% de outubro. Já a venda de diesel S-10 teve alta de 26,6%. 
O destaque foi dado ao preço recorde do litro da gasolina comum, que atingiu R$ 5,66 em 31 de março passado. Foi o maior valor desde o começo de 2020. Em fim de janeiro do ano passado, o litro valia R$ 4,79, depois passou a R$ 4,62, em 16 de março, e desceu a R$ 3,81 no auge dos impactos das restrições, em maio. 
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