Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 13 de Abril de 2021 às 16:29

Petróleo fecha em alta, apoiado por avanço do CPI dos EUA e relatório da Opep

Barril do petróleo WTI com entrega prevista para maio avançou 0,80% (+US$ 0,48), a US$ 60,18

Barril do petróleo WTI com entrega prevista para maio avançou 0,80% (+US$ 0,48), a US$ 60,18


SAUDI ARAMCO/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (13). O avanço do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e a revisão para cima da projeção de crescimento da demanda global pela commodity da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) puxaram o movimento, sobrepondo-se a preocupações com a vacina contra a Covid-19 da Johnson & Johnson, cujo uso supostamente provocou casos raros de trombose.
Os contratos de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (13). O avanço do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e a revisão para cima da projeção de crescimento da demanda global pela commodity da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) puxaram o movimento, sobrepondo-se a preocupações com a vacina contra a Covid-19 da Johnson & Johnson, cujo uso supostamente provocou casos raros de trombose.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para maio avançou 0,80% (+US$ 0,48), a US$ 60,18, enquanto o do Brent para junho teve alta de 0,62% (+US$ 0,39), a US$ 63,67, na Intercontinental Exchange (ICE).
A inflação ao consumidor americano avançou 0,6% entre fevereiro e março deste ano, acima da média das previsões de analistas consultados pelo Projeções Broadcast e na maior alta mensal do CPI desde agosto de 2012. Após a divulgação do indicador, o petróleo acelerou sua trajetória de alta, já firmada pelo relatório mensal da Opep divulgado na manhã de hoje.
O cartel aumentou sua projeção de alta para o crescimento da demanda global pelo óleo, de 5,9 milhões para 6,0 milhões de barris por dia em 2021. A expectativa pela demanda no primeiro semestre, porém, foi revisada para baixo, em meio à adoção de medidas por governos para conter o avanço da pandemia de coronavírus na Europa e em países emergentes.
Em relatório a clientes, a Capital Economics prevê que a oferta dos países da Opep, com exceção do Irã, deve continuar contida em abril, e aumentar gradualmente a partir de maio, citando o próprio calendário de cortes na produção do grupo e a perspectiva de aumento na oferta iraniana por conta de um acordo do país com a China. "Em resumo, ainda que a produção da Opep esteja prevista para subir nos próximos meses, esperamos que a demanda se recupere ainda mais rápido, o que deve encarecer os contratos de petróleo como consequência", projeta a consultoria.
O noticiário positivo nesta segunda fez com que investidores apenas acompanhassem o pedido do Food and Drug Administration (FDA, agência reguladora de medicamentos dos EUA) e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) de suspender temporariamente o uso da vacina contra a Covid-19 da Johnson & Johnson nos EUA, devido a casos raros de trombose supostamente provocados pelo produto.
O mercado ainda acompanhou conflitos entre rebeldes houthi do Iêmen e a Arábia Saudita. Na madrugada de hoje, a imprensa internacional noticiou ataques dos rebeldes a instalações petrolíferas sauditas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO