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Economia

- Publicada em 13 de Abril de 2021 às 03:00

Falta de insumos atinge indústrias no Rio Grande do Sul

Pesquisa foi feita junto aos setores da construção e da transformação

Pesquisa foi feita junto aos setores da construção e da transformação


/JON KLINE/DIVULGAÇÃO/JC
Mais da metade das indústrias gaúchas continua com dificuldade para atender a demanda dos clientes por causa da falta de insumos e matérias-primas durante a pandemia. O resultado está na terceira edição da Sondagem Industrial do RS, da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs). "Houve uma sinalização de recuperação no setor, mas os problemas permanecem. As novas restrições impostas a diferentes setores econômicos, principalmente por causa do recrudescimento da pandemia, podem fazer esse início de recuperação retroceder", diz o presidente da Fiergs, Gilberto Petry. O percentual das que têm deixado de atender algum cliente, porém, recuou de 60,9%, em novembro de 2020, para 52,5%, em fevereiro de 2021.
Mais da metade das indústrias gaúchas continua com dificuldade para atender a demanda dos clientes por causa da falta de insumos e matérias-primas durante a pandemia. O resultado está na terceira edição da Sondagem Industrial do RS, da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs). "Houve uma sinalização de recuperação no setor, mas os problemas permanecem. As novas restrições impostas a diferentes setores econômicos, principalmente por causa do recrudescimento da pandemia, podem fazer esse início de recuperação retroceder", diz o presidente da Fiergs, Gilberto Petry. O percentual das que têm deixado de atender algum cliente, porém, recuou de 60,9%, em novembro de 2020, para 52,5%, em fevereiro de 2021.
Essa terceira edição (as outras duas ocorreram em outubro e novembro de 2020) foi realizada entre 1º e 11 de fevereiro com 217 empresas, sendo 182 da Transformação e 35 da Construção. As empresas da indústria de Transformação enfrentam maiores problemas do que as da Construção, mas em ambas eles diminuíram no período: de 64,6% para 56% e de 42,5% para 34,3%, respectivamente. No Brasil, segundo dados da CNI, 45% das empresas da indústria geral (transformação e extrativa) afirmavam não conseguir atender na totalidade a demanda em fevereiro de 2021. A dificuldade recuou em relação a novembro de 2020, quando atingiu 54%.
Das empresas ouvidas pela Sondagem da Fiergs em fevereiro que enfrentaram entraves para atender a demanda, 55,3% registraram ter aumentado a dificuldade em relação a outubro de 2020. Para 32,5%, os problemas não se alteraram, e reduziram em apenas 12,3% dos casos. O aumento dos problemas é percebido com mais intensidade na indústria da Construção: 83,3% das empresas. Na Transformação, 52%. Pouco mais de oito em cada 10 empresas - 81,6% - enfrentavam problemas para obter insumos e matérias-primas domésticos em fevereiro, percentual um pouco inferior aos 85,2% de novembro.
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