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Economia

- Publicada em 09 de Abril de 2021 às 17:28

Petróleo fecha em baixa, com inflação nos EUA e China, dólar e tratativa nuclear

O petróleo WTI com entrega prevista para maio fechou em baixa de 0,47% (-US$ 0,28)

O petróleo WTI com entrega prevista para maio fechou em baixa de 0,47% (-US$ 0,28)


ROBYN BECK/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta sexta-feira, com investidores atentos aos sinais da inflação no mundo em virtude da retomada econômica. O mercado também monitorou tratativas sobre o Acordo Nuclear com o Irã, com diplomatas negociando o tema em Viena. O dólar, que operou em alta durante grande parte da sessão, pressionou os preços do barril.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta sexta-feira, com investidores atentos aos sinais da inflação no mundo em virtude da retomada econômica. O mercado também monitorou tratativas sobre o Acordo Nuclear com o Irã, com diplomatas negociando o tema em Viena. O dólar, que operou em alta durante grande parte da sessão, pressionou os preços do barril.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI com entrega prevista para maio fechou em baixa de 0,47% (-US$ 0,28), cotado a US$ 59,32 o barril, recuando 3,47% na semana.
Já o Brent para junho caiu 0,40% (-US$ 0,25), a US$ 62,95 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). No acumulado semanal, as perdas foram de 2,94%.
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da China avançou 4,4% em março ante igual mês de 2020, informou o Escritório Nacional de Estatística (NBS, na sigla em inglês) do país, ante uma expectativa de alta de 3,6%.
Segundo o NBS, o resultado foi motivado, entre outros fatores, pelo aumento global dos preços de commodities, em especial do petróleo. O aumento da produção da China também impulsionou os preços de produtos da indústria petroquímica. Nos EUA, o PPI subiu 1% em março ante fevereiro, acima da previsão dos analistas de alta de 0,4%.
Os preços do petróleo caíram cerca de 10% de suas máximas após três desdobramentos do lado oferta: retomada produção no Texas após tempestades de frio, aumento gradual da oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+), e crescimento das exportações iranianas para a China, "nenhum dos quais deve ser grande o suficiente este ano para reverter o desequilíbrio que está conduzindo declínio nos estoques", aponta o JP Morgan. Na visão do banco, os preços tendem a seguir subindo, e a marca de US$ 70 para Brent e WTI será alcançada na segunda metade do ano.
Sobre as tratativas pelo acordo nuclear em Viena, o "Irã provavelmente já aumentou suas exportações para a China para cerca de 1 milhão de barris por dia (bpd), apesar das sanções", aponta o Commerzbank. Se mais exportações iranianas de 1-1,5 milhões bpp chegarem ao mercado na segunda metade do ano, em caso de um acerto, acreditamos que isso colocaria em risco a recuperação dos preços do petróleo", avalia o banco alemão.
Nesta sexta, foi divulgado que número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos Estados Unidos se manteve em 337 na semana, informou a Baker Hughes, companhia que presta serviços no setor.
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