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Economia

- Publicada em 08 de Abril de 2021 às 18:30

Bolsas de NY fecham em alta, com sinalizações 'dovish' de BCs

O S&P 500 encerrou com alta de 0,42%, aos 4.097,17 pontos

O S&P 500 encerrou com alta de 0,42%, aos 4.097,17 pontos


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, em sessão que repercutiu a postura "dovish" (mais leve) das atas do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do Banco Central Europeu (BCE), divulgadas na quarta-feira e nesta quinta, respectivamente. Um dos efeitos foi o recuo nos rendimentos dos Treasuries, o que impulsionou o mercado acionário, especialmente os papéis de tecnologia. Já o S&P 500 renovou seu recorde de fechamento.
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, em sessão que repercutiu a postura "dovish" (mais leve) das atas do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do Banco Central Europeu (BCE), divulgadas na quarta-feira e nesta quinta, respectivamente. Um dos efeitos foi o recuo nos rendimentos dos Treasuries, o que impulsionou o mercado acionário, especialmente os papéis de tecnologia. Já o S&P 500 renovou seu recorde de fechamento.
O índice Dow Jones avançou 0,17%, aos 33.503,57 pontos, o S&P 500 encerrou com alta de 0,42%, aos 4.097,17 pontos, e o Nasdaq, de 1,03%, aos 13.829,31 pontos.
De acordo com a Capital Economics, há preocupações de que uma correção no S&P 500 esteja se aproximando, porque a volatilidade do índice VIX caiu para um mínimo pré-pandêmico. Momento em que o índice esteve em níveis baixos foram, muitas vez, seguidos por grandes perdas nas ações dos EUA. Mas a consultoria britânica avalia que o S&P 500 "permanecerá sustentado este ano por uma forte recuperação econômica auxiliada por uma política monetária e fiscal muito acomodatícia".
Além das atas do Fed e BCE, que reforçaram um tom de apoio à economia, o presidente do Fed, Jerome Powell, comentou hoje que "medidas fiscais, rápida vacinação e a política monetária" são fatores que determinam a acelerada recuperação do nível de atividade nos EUA, que, segundo o Fed, deve crescer 6,5% neste ano. Ainda assim, o dirigente não vê uma escalada sustentada da inflação. As avaliações "reafirmaram de forma esmagadora a crença de que a política está em rota de cruzeiro 'dovish' no futuro previsível", comenta o analista de mercado financeiro Edward Moya, da Oanda.
Um dos resultados foi o rali nos preços dos Treasuries, com consequente queda nos juros, o que ofereceu suporte às ações do setor de tecnologia em Wall Street, que têm sido as mais prejudicadas pelo avanço dos rendimentos. Apple (+1,92%) e Microsoft (+1,34%) avançaram. O Twitter também subiu, 3,23%, após a notícia de que realizou tratativas para a compra da plataforma Clubhouse.
A Tesla foi outra a ter ganhos, de 1,91%. Nesta quinta, o CEO da empresa, Elon Musk, comentou que a empresa está sendo menos afetada pela escassez global de chips. A Amazon teve um avanço mais modesto, de 0,61%, em uma sessão marcada pelas discussões trabalhistas na empresa, que envolve a votação sobre movimentos sindicais.
Em sessão volátil para o petróleo, ações do setor contaram com algumas das principais perdas. As petroleiras Chevron (-1,12%) e ExxonMobil (-1,04%) recuaram.
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