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Economia

- Publicada em 08 de Abril de 2021 às 10:01

Dólar recua com queda de retorno de Treasuries após atas do Fed e BCE

No radar ficam o leilão de ferrovias, em meio a dúvidas sobre a atração de investidores estrangeiros

No radar ficam o leilão de ferrovias, em meio a dúvidas sobre a atração de investidores estrangeiros


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
O dólar recua no mercado doméstico nesta quinta-feira (8) em meio à fraqueza da moeda americana no exterior na esteira da queda dos juros dos Treasuries longos, que abre caminho para o apetite por ativos de risco. As bolsas europeias e futuros de Nova York avançam, após a ata do Banco Central Europeu (BCE) apontar que os dirigentes não veem risco de "superaquecimento" na zona do euro no ambiente atual. Além disso, ecoa ainda a ata do Federal Reserve, divulgada quarta (7) à tarde, reforçando a paciência com a política acomodatícia da instituição.
O dólar recua no mercado doméstico nesta quinta-feira (8) em meio à fraqueza da moeda americana no exterior na esteira da queda dos juros dos Treasuries longos, que abre caminho para o apetite por ativos de risco. As bolsas europeias e futuros de Nova York avançam, após a ata do Banco Central Europeu (BCE) apontar que os dirigentes não veem risco de "superaquecimento" na zona do euro no ambiente atual. Além disso, ecoa ainda a ata do Federal Reserve, divulgada quarta (7) à tarde, reforçando a paciência com a política acomodatícia da instituição.
Às 9h36min desta quinta, o dólar caía 0,60%, a R$ 5,6093. O dólar futuro para maio recuava 0,09%, a R$ 5,6150.
O impasse em torno do Orçamento de 2021 mantém um pano de fundo de cautela com o fiscal e as declarações do presidente Jair Bolsonaro, quarta à tarde, envolvendo o reajuste de gás e sobre possíveis mudanças na política de preço da Petrobras. A estatal informou em comunicado divulgado, à noite, que "indagou o seu acionista controlador, por meio do Ministério de Minas e Energia (MME), sobre a existência de informações relevantes que deveriam ser divulgadas ao mercado, e até o momento, não recebeu resposta". Em consequência, o dólar fechou em alta de 0,78%, a R$ 5,6434, depois de dois pregões em baixa, influenciado também pela ata "dovish" do Fed.
No radar do câmbio ficam o leilão de ferrovias, à tarde, em meio a dúvidas sobre a atração de investidores estrangeiros, além do ministro da Economia, Paulo Guedes (12h) e três diretores do Banco Central que participam de eventos ao longo do dia: Fernanda Nechio, de Assuntos Internacionais (11h); Fabio Kanczuk, de Política Econômica (14h); e Bruno Serra Fernandes, de Política Monetária (18h). Lá fora o destaque é o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell (13h).
Sobre o jantar de Jair Bolsonaro com empresários, quarta à noite, o destaque é que o presidente se comprometeu a acelerar o processo de vacinação, principal tema do encontro. Na avaliação do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o jantar foi uma reunião de aliança e de compromisso. Já o presidente do Conselho do Albert Einstein, Claudio Lottenberg, presente no jantar, ressaltou que o ambiente foi de cordialidade e destacou ainda que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, "chamou a atenção para reformas estruturantes".
Mais cedo, o IBGE informou que a produção industrial recuou em 10 dos 15 locais pesquisados na passagem de janeiro para fevereiro. Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma queda de 1,3%. Na média global, a indústria nacional encolheu 0,7% em fevereiro ante janeiro.
Também nesta manhã, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) registrou aumento de 1,00% na primeira quadrissemana de abril, a mesma taxa observada no fechamento de março. A alta acumulada nos 12 meses até abril é de 7,37%, acima do avanço de 6,11% nos 12 meses até março.
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