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Economia

- Publicada em 30 de Março de 2021 às 11:59

RS teve saldo positivo de 29,5 mil vagas formais em fevereiro

Paulo Guedes garantiu a retomada do BEm este ano e voltou a defender a vacinação

Paulo Guedes garantiu a retomada do BEm este ano e voltou a defender a vacinação


Marcello Casal/Agência Brasil/JC
Roberta Mello
O Rio Grande do Sul abriu mais vagas de emprego formal do que fechou em fevereiro deste ano. O Estado teve saldo positivo de 29,5 mil postos, considerando as 117 mil vagas de trabalho abertas e as 88,4 mil demissões, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (30) pelo Ministério da Economia.   
O Rio Grande do Sul abriu mais vagas de emprego formal do que fechou em fevereiro deste ano. O Estado teve saldo positivo de 29,5 mil postos, considerando as 117 mil vagas de trabalho abertas e as 88,4 mil demissões, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (30) pelo Ministério da Economia.   
O crescimento no RS foi superior à média nacional (1,01%). Mesmo assim, o mercado de trabalho brasileiro registrou abertura líquida (contratações menos desligamentos) de 401 mil vagas em fevereiro. O número ficou acima do ano passado, quando o saldo líquido foi de 225 mil, e representa o recorde para o mês, segundo o Ministério da Economia. O saldo de fevereiro é resultado de 1,7 milhão de admissões e 1,2 milhão de desligamentos.
Os resultados foram comemorados pelo ministro da Economia Paulo Guedes na coletiva de imprensa transmitida ao vivo pelo Youtube da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. "Definitivamente estamos no caminho certo para a recuperação econômica", sentenciou Guedes.
O mercado formal tem demonstrado capacidade de recuperação, em grande parte devido ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda - o BEm. O programa teve o objetivo de preservar o emprego e a renda, garantir a continuidade das atividades laborais e empresariais e reduzir o impacto social decorrente da crise causada pela Covid-19.
"Agora temos que renovar o BEm, que preservou quase 11 milhões de empregos", disse Guedes, sem garantir quando o programa deve ser reativado. 
Além disso, o ministro voltou a defender a vacinação em massa dos brasileiros, única medida capaz de garantir o retorno seguro dos trabalhadores aos seus postos de trabalho, principalmente os informais. "A vacinação em massa é fundamental para que o brasileiro, - especialmente aquele que está entre os quase 40 milhões de informais - não fique nessa escolha cruel entre sair de casa e ser abatido pelo vírus ou ficar em casa e ser abatido pela fome", defendeu.
Ele lembrou o compromisso do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de vacinar 1 milhão de pessoas por dia. "Com isso, deve cair a taxa de óbitos e podemos pensar no retorno das atividades", previu Guedes.
Desde o ano passado, no entanto, o Caged tem diferenças metodológicas. Desligamentos não informados pelas empresas acabam sendo corrigidas por outros dados, como os de seguro-desemprego.
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