Logo após o anúncio pelo governador Eduardo Leite da
criação do auxilio emergencial gaúcho, setores ligados a serviços que serão alvo do programa reconheceram a iniciativa, mas pediram mais. O auxilio vai se destinar a famílias em situação de vulnerabilidade e setor de hotelaria e alimentação.
O presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky, lembrou que o setor já fez propostas para o apoio ao segmentos. Para serem repassados a microempreendedores e desempregados, os valores previstos, que podem chegar a R$ 100 milhões, terão de ser aprovados pela Assembleia Legislativa.
"É um anúncio com ação paliativa. O auxílio não resolve o cenário de endividamento que as empresas estão inseridas para sobreviver. As empresas vão continuar demitindo e quebrando, é preocupante", resume, na nota.
A presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-RS), Maria Fernanda Tartoni, disse que a "ajuda é muito bem-vinda", mas a dirigente também considerou a ação insuficiente devido aos impactos gerados por um ano de pandemia. Entre os principais efeitos, estão o endividamento e baixas receitas, que chegam a menos de 50% do faturamento do período pré-crise sanitária, segundo a Abrasel-RS.
"O mais importante é poder voltar a trabalhar nos finais de semana e no turno da noite, onde temos uma possibilidade de faturamento maior para pagar nossos vencimentos e, quem sabe, chegar vivo ao final desta pandemia", defendeu Maria Fernanda.
"Somos um segmento que sustenta muitas famílias e leva alegria para tantas pessoas. Precisamos de ajuda. Precisamos voltar a trabalhar para poder sobreviver", apela a dirigente.