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Economia

- Publicada em 26 de Março de 2021 às 03:00

Dnit inicia duplicação de ponte no rio dos Sinos

Obra começou pela colocação de estacas que darão suporte aos trabalhos da ampliação na via

Obra começou pela colocação de estacas que darão suporte aos trabalhos da ampliação na via


/ASCOM DNIT/DIVULGAÇÃO/JC
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) iniciou, neste mês, as obras de duplicação da ponte sobre o rio dos Sinos, no km 245 da BR-116/RS, em São Leopoldo. Ao todo, serão quatro novas estruturas paralelas às existentes, sendo duas pontes sobre o canal principal e outras duas na várzea do rio dos Sinos. Este ponto é considerado um dos principais gargalos no tráfego do trecho metropolitano da rodovia - dados atualizados indicam que cerca de 140 mil veículos transitam diariamente no local. Serão investidos R$ 50 milhões no local. 
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) iniciou, neste mês, as obras de duplicação da ponte sobre o rio dos Sinos, no km 245 da BR-116/RS, em São Leopoldo. Ao todo, serão quatro novas estruturas paralelas às existentes, sendo duas pontes sobre o canal principal e outras duas na várzea do rio dos Sinos. Este ponto é considerado um dos principais gargalos no tráfego do trecho metropolitano da rodovia - dados atualizados indicam que cerca de 140 mil veículos transitam diariamente no local. Serão investidos R$ 50 milhões no local. 
Os trabalhos começaram pela cravação de estacas para a construção das novas pontes. Já se encontra no canteiro de obras uma perfuratriz de estaca raiz - equipamento necessário para iniciar a perfuração do solo para a execução das estacas, que ficará sobre uma balsa flutuante ancorada no ponto já definido anteriormente pelos estudos topográficos.
Com o equipamento posicionado no ponto definido, inicia-se a perfuração e remoção de solo para que seja instalada a armação de ferro e aço e, posteriormente, o concreto seja injetado. As duas travessias sobre o canal principal do rio dos Sinos serão compostas por 48 estacas e 20 vigas, cada uma. As pontes terão 100 metros de comprimento e 11,3 metros de largura, com duas novas faixas de tráfego, passeio e ciclovia.
Com cinco vãos de 20 metros, as novas pontes terão seis blocos de fundação. Cada bloco será suportado por oito estacas do tipo raiz, com 40 centímetros de diâmetro e comprimentos variáveis de oito a 13 metros. De acordo com o projeto, as estacas ficarão de dois a três metros cravadas em rocha, no subleito do rio.
Já as vigas das pontes serão pré-moldadas. Desta forma, o Dnit prevê agilidade no processo construtivo das pontes. Das 20 peças necessárias para esta primeira ponte, dez estão prontas e estocadas na fábrica localizada em Sapucaia do Sul. As unidades têm 20 metros de comprimento e pesam 25 toneladas. Para a produção das 40 vigas necessárias para as duas pontes, serão utilizados 400 metros cúbicos de concreto no total.
Solução similar será adotada para as duas pontes da várzea do rio dos Sinos. Elas serão construídas paralelamente às duas existentes, possibilitando a reconfiguração atual de duas faixas de tráfego, por sentido, para quatro faixas. Neste caso, as novas estruturas terão 60 metros de extensão e 11,3 metros de largura, com duas novas faixas de tráfego, passeio e ciclovia.
As estruturas integram o lote 1 das obras de melhoramentos físicos e de segurança de tráfego da rodovia, no qual está prevista uma reformulação em segmento de 38,5 quilômetros, entre Novo Hamburgo e Porto Alegre. A construção de uma ponte com as especificações das travessias sobre o rio dos Sinos leva, em média, 12 meses para ser concluída. Contudo, este prazo pode sofrer alterações em decorrência de vários fatores, entre eles as condições climáticas e o nível do rio.
O proprietário da empresa canoense de transportes Rodoviário Nova Era, Gilmar Michellon, destaca que a ampliação da ponte sobre o rio dos Sinos é muito relevante para a logística do Rio Grande do Sul. "Para nós que temos um índice muito grande de clientes no Vale dos Sinos imagina o tempo perdido (nas condições atuais), o desgaste, então é muito significativo", frisa o empresário. Ele acrescenta que a ponte atual é muito limitada, representando um gargalo no fluxo de veículos entre São Leopoldo e Novo Hamburgo.
 
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