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Economia

- Publicada em 25 de Março de 2021 às 15:10

Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com restrições por Covid-19 em foco

Agência Estado
Os mercados acionários europeus tiveram pregão negativo durante boa parte desta quinta-feira (25) mas algumas praças reagiram na reta final e subiram levemente, resultando em dia misto. As bolsas locais foram influenciadas sobretudo pela piora do quadro na Covid-19 na região, que tem levado a mais medidas para restringir a circulação de pessoas e conter o vírus.
Os mercados acionários europeus tiveram pregão negativo durante boa parte desta quinta-feira (25) mas algumas praças reagiram na reta final e subiram levemente, resultando em dia misto. As bolsas locais foram influenciadas sobretudo pela piora do quadro na Covid-19 na região, que tem levado a mais medidas para restringir a circulação de pessoas e conter o vírus.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,07%, em 423,08 pontos. Medidas impostas nos últimos dias por Alemanha, França, Holanda e Bélgica endureceram restrições, em meio a um temor de terceira onda de casos da Covid-19 no continente. O Danske Bank afirma em relatório que a situação é "desafiadora" na União Europeia, com "casos em alta em vários países, como Alemanha, França, Itália, Holanda, Bélgica e Áustria".
Segundo o banco, um ganho de fôlego nos casos com a variante britânica do vírus gera mais desafios para controlar o quadro, com avanço nos registros da doença mesmo em meio a relaxamentos "apenas moderados" das restrições até agora.
O Danske projeta que abril deve ser o "ponto de inflexão" da crise de saúde no Hemisfério Norte, em relação a casos e mortes pela Covid-19, com tempo mais quente na região e também avanço da vacinação dos mais idosos e grupos de maior risco em geral. "Porém para a UE há o risco claro de que o ponto de inflexão seja retardado para maio, já que a vacinação está muito mais lenta do que no Reino Unido e nos EUA", compara.
Nesta quinta, o Banco Central Europeu (BCE) afirmou em relatório que a retomada de restrições mais rígidas no continente para conter o salto recente dos casos da Covid-19 já se reflete na economia nas últimas semanas. Ainda no noticiário, foi reportado que a Novavax pode atrasar entregas de doses de vacinas almejadas pela União Europeia, em mais uma dificuldade para o bloco nesse processo.
Na agenda de indicadores, o índice de confiança do consumidor da Alemanha subiu de -12,7 em março a -6,2 em abril, segundo o instituto alemão GfK. A pesquisa, contudo, não captou o avanço mais recente dos casos no país. A Pantheon viu no dado uma "reação sólida", mas previu nova perda de fôlego adiante.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,57%, em 6.674,83 pontos. BP registrou recuo de 2,60%, em jornada negativa para o petróleo, e BHP fechou em queda de 1,68%, entre as mineradoras. Entre os bancos, Barclays caiu 1,18%.
Em Frankfurt, o índice DAX reagiu na reta final e subiu 0,08%, a 14.621,36 pontos, encerrando na máxima do dia. Houve máxima diária no fechamento também em Paris, com o CAC 40 em alta de 0,09%, em 5.952,41 pontos. Em Milão, o índice FTSE MIB avançou 0,04%, a 24.218,55 pontos. Já em Madri, o índice IBEX 35 registrou queda de 0,41%, a 8.409,50 pontos. Em Lisboa, o índice PSI 20 caiu 1,67%, para 4.763,81 pontos.
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