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Economia

- Publicada em 19 de Março de 2021 às 14:59

Maioria das bolsas da Europa fecha em baixa com pandemia e decisão de Fed

Índice Stoxx 600 encerrou o pregão com perda de 0,76%, a 423,35 pontos

Índice Stoxx 600 encerrou o pregão com perda de 0,76%, a 423,35 pontos


MIGUEL MEDINA/AFP/JC
Agência Estado
A maior parte das bolsas da Europa fechou em queda nesta sexta-feira (19), em meio ao recrudescimento da pandemia de coronavírus em vários países da região. Também prejudicou os negócios o anúncio do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de que não irá estender um alívio temporário de exigência de reserva de bancos.
A maior parte das bolsas da Europa fechou em queda nesta sexta-feira (19), em meio ao recrudescimento da pandemia de coronavírus em vários países da região. Também prejudicou os negócios o anúncio do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de que não irá estender um alívio temporário de exigência de reserva de bancos.
O índice Stoxx 600, que reúne as principais ações europeias, encerrou o pregão com perda de 0,76%, a 423,35 pontos, com leve ganho de 0,06% na semana.
Após parecer positivo da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), França, Alemanha, Portugal e Itália foram alguns dos países que decidiram retomar o uso da vacina da AstraZeneca com Universidade de Oxford contra o coronavírus. A distribuição havia sido temporariamente suspensa após relatos de coágulos sanguíneos supostamente associados ao produto.
Mesmo assim, o ministro da saúde alemão, Jens Spahn, alertou nesta sexta-feira que pode não haver imunizante suficiente para conter terceira de onda de casos de covid-19 no continente. O país registrou 17,4 mil novas infecções e 226 mortes em 24 horas - segundo dia consecutivo de aumento. A Holanda, por sua vez, teve o maior número diário de diagnósticos na quinta-feira (7,4 mil), enquanto a Bélgica estuda voltar a fechar lojas e serviços não essenciais.
O agravamento da pandemia ajudou a disseminar cautela pelas mesas de operações europeias, também com a instabilidade da renda fixa no radar. Na bolsa de Londres, o índice FTSE 100 recuou 1,05%, a 6.708,71 pontos, com recuo semanal de 0,78%.
No mercado britânico, Lloyds (-1,39%) e HSBC (-2,42%) foram algumas das empresas que lideraram as perdas, acompanhado o movimento visto em Wall Street. Pela manhã, o Fed anunciou que irá deixar expirar em 31 de março a regra temporária que permitia a exclusão dos títulos do Tesouro americano e dos depósitos no próprio Fed do cálculo para a taxa de alavancagem suplementar (SLR, na sigla em inglês) de grandes bancos.
"Bancos de ambos os lados do Atlântico caíram quando o Fed indicou que deixaria regras de capital mais flexíveis expirarem como esperado no final do mês", revelou o analista Chris Beauchamp, da corretora IG.
Em Franfkurt, Commerzbank se desvalorizou 3,11%. Por lá, o índice DAX cedeu 1,05%, a 14.621,00, mas subiu 0,82% na semana. Em Paris, o CAC 40 perdeu 1,07%, a 5.997,96 pontos, em baixa de 0,80% em relação à última sexta-feira.
O FTSE MIB, de Milão, caiu 0,66%, a 24.199,42 pontos, subindo 0,36% no acumulado dos últimos cinco pregões.
Em Madri, o Ibex 35 diminuiu 1,53% nesta sexta e 1,75% na semana, a 8.493,00 pontos.
Lisboa foi na contramão das demais praças, com alta de 1,23%, a 4.848,22 pontos, embora tenha tido perda semanal de 0,02%.
 
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