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Economia

- Publicada em 19 de Março de 2021 às 03:00

Lira defende revisão da taxa de juros no Brasil um dia após Copom elevar Selic

Um dia após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentar a taxa básica de juros, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu uma revisão da Selic para que o Brasil tenha uma possibilidade de crescimento mais previsível. As declarações de Lira ocorrem um dia depois de o Copom decidir elevar a taxa básica em 0,75 ponto percentual, a 2,75%, em resposta a pressões inflacionárias.
Um dia após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentar a taxa básica de juros, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu uma revisão da Selic para que o Brasil tenha uma possibilidade de crescimento mais previsível. As declarações de Lira ocorrem um dia depois de o Copom decidir elevar a taxa básica em 0,75 ponto percentual, a 2,75%, em resposta a pressões inflacionárias.
O presidente da Câmara defendeu os projetos já aprovados para tentar destravar investimentos no país, como o marco legal do gás, enviado a sanção na madrugada de quarta-feira, e a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial, que destrava a nova rodada de auxílio emergencial -o governo ainda não enviou, contudo, a medida provisória que detalha critérios para concessão do benefício.
Segundo ele, são propostas que permitem dar uma sinalização forte para a economia e para os mercados. "Nós precisamos de investimento, para que a gente não entre naquela volatilidade também de sermos um país mais devedor do mundo, a maior dívida mundial, com a menor taxa de juros", afirmou. "É incompreensível."
Lira não detalhou qual indicador de dívida tomou como referência. Segundo o monitor fiscal do FMI (Fundo Monetário Internacional), em uma lista referente a 2021, o Brasil tinha uma dívida de 102,76% do PIB (produto interno bruto). Grécia tinha um percentual de 200,53% e o Japão, 263,97%.
"Se você é um banco e você tem um cliente que está querendo lhe pegar um dinheiro, e se aquele cliente lá não está com as contas em ordem, você não vai emprestar dinheiro a juro baixo", afirmou. "Então o Brasil precisa paulatinamente também rever essa questão aí dos juros, porque esse é um problema que vai sendo conjunto com economia, com saúde, e essas medidas o Congresso tem feito."
 
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