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Economia

- Publicada em 17 de Março de 2021 às 18:25

Juros zeram alta e terminam estáveis com sinais do Fed e antes do Copom

Agência Estado
Os juros futuros terminaram a quarta-feira (17) perto da estabilidade. As taxas de médio e longo prazos, em linha com a reação dos demais ativos, tiveram expressiva melhora após a entrevista coletiva do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, que indicou manutenção da política monetária acomodatícia ainda por um longo período nos Estados Unidos. Começaram a reduzir a alta depois do comunicado da reunião do Fed e o movimento ganhou força com a fala do dirigente. Então, zeraram o avanço - mostrado desde manhã em função da pressão sobre os Treasuries -, dado o alívio nos rendimentos das T-Notes e também a virada do dólar para queda, com Powell.
Os juros futuros terminaram a quarta-feira (17) perto da estabilidade. As taxas de médio e longo prazos, em linha com a reação dos demais ativos, tiveram expressiva melhora após a entrevista coletiva do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, que indicou manutenção da política monetária acomodatícia ainda por um longo período nos Estados Unidos. Começaram a reduzir a alta depois do comunicado da reunião do Fed e o movimento ganhou força com a fala do dirigente. Então, zeraram o avanço - mostrado desde manhã em função da pressão sobre os Treasuries -, dado o alívio nos rendimentos das T-Notes e também a virada do dólar para queda, com Powell.
Até então, havia receio em montar grandes posições antes do resultado do Comitê de Política Monetária (Copom), previsto para a partir de 18h30, o que também limitou a dinâmica da ponta curta, que encerrou praticamente nos mesmos níveis do ajuste da terça-feira. Porém, houve aumento das apostas de alta de 0,5 ponto porcentual da Selic ainda na noite desta quarta, acompanhada de um comunicado de tom bastante firme por parte dos diretores.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 terminou a sessão regular em 4,295%, de 4,276% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2025 fechou em 7,40%, de 7,376% na terça. O DI para janeiro de 2027 terminou com taxa na mínima de 7,91%, de 7,884% na terça. Na sessão estendida, este dois últimos esboçavam queda, com taxas de 7,37% e 7,86% perto das 17 horas.
O mercado chegou ao dia do Copom certo de que a Selic passará a subir na reunião desta quarta, diante da escalada da inflação, que, em 12 meses, já bate no teto da meta de 5,25% e começa a preocupar para 2022, horizonte cada vez mais relevante para a política monetária.
Entre os economistas, a maioria acredita no 0,5 ponto e nesta quarta, tanto a precificação da curva a termo quanto as opções digitais da B3, esta possibilidade ganhou força. O prêmio da opção de alta de 0,5 ponto subiu de 53 pontos na terça para 60 pontos nesta quarta, enquanto o da opção de 0,75 ponto caiu de 31 para 28 pontos.
"Este Copom está bem difícil, com o mercado tentando ir para 0,75 ponto, mas também achando que virá 0,5 ponto com comunicado hawkish (mais duro)", disse o estrategista da Tullett Prebon, Vinicius Alves, para quem se o Copom se mostrar muito preocupado com a atividade, o mercado tende a reagir mal. O teor do comunicado servirá para guiar as apostas do mercado em relação ao plano de voo do BC. A Focus aponta Selic de 4,5% no fim de 2021 e a curva, perto de 6%.
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