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Economia

- Publicada em 17 de Março de 2021 às 03:00

Otimismo dos empresários da indústria recua com a pandemia

Desempenho representa a segunda maior queda já apurada desde 2010

Desempenho representa a segunda maior queda já apurada desde 2010


JOSÉ PAULO LACERDA/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Com a deterioração, na visão dos empresários consultados pela pesquisa, tanto das condições atuais quanto das expectativas para os próximos seis meses, o Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI-RS) caiu 8,7 pontos em março relativamente a fevereiro. Atingiu 54,1 pontos, conforme divulgado nesta terça-feira pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), a segunda maior queda já apurada desde 2010.
Com a deterioração, na visão dos empresários consultados pela pesquisa, tanto das condições atuais quanto das expectativas para os próximos seis meses, o Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI-RS) caiu 8,7 pontos em março relativamente a fevereiro. Atingiu 54,1 pontos, conforme divulgado nesta terça-feira pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), a segunda maior queda já apurada desde 2010.
Mas o índice manteve-se acima dos 50 pontos, mostrando que, apesar do recuo, ainda há confiança entre os empresários gaúchos do setor. "O resultado revela um receio, uma avaliação negativa em relação ao impacto na economia brasileira por causa do forte avanço dos casos de Covid-19 e a consequente volta das medidas de contenção da doença. O quadro também conta com a indefinição do auxílio emergencial e o aumento intenso dos preços de insumos e matérias-primas", afirma o presidente da Fiergs Gilberto Petry, explicando que o panorama descrito pelos empresários coloca em risco a trajetória de recuperação em curso da indústria.
A queda acima dos oito pontos em março de 2021 só não foi pior do que a de abril de 2020 (-28,3 pontos), quando houve a primeira onda da pandemia no país, e supera o recuo de 6,2 ocorrido em junho de 2018 durante a crise dos caminhoneiros. Em sua terceira retração seguida, o Índice de Condições Atuais atingiu 50 pontos, menos 8,2 em relação a fevereiro. Exatamente na marca divisória, mostra estabilidade, na média, nem melhora nem piora. Os dois subcomponentes do índice recuaram fortemente no período, mas demostram resultados distintos.
O Índice de Condições das Empresas caiu 6,9 pontos, de 60 para 53,1, mantendo a indicação de melhora, pois permaneceu acima de 50. Enquanto isso, o Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira caiu ainda mais, 11,1 pontos, de 54,8 para 43,7, voltando a sinalizar piora, pela primeira vez desde agosto de 2020, quando foi 42,4 pontos. Neste indicador, o percentual de empresários gaúchos que percebiam melhora na economia brasileira caiu de 37%, em fevereiro, para 16,9%, em março. Outro indicativo a revelar perda de confiança foi na parcela que vê piora na situação: mais que dobrou, de 17,9 % para 38,8%.  Para os próximos seis meses, as expectativas também recuaram intensamente, mas mantiveram-se no campo otimista, acima dos 50 pontos,.
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