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Economia

- Publicada em 11 de Março de 2021 às 15:56

Exportações gaúchas crescem pelo terceiro mês seguido

Setor de alimentos deve crescimento de 68,7% em comparação ao mesmo período de 2020

Setor de alimentos deve crescimento de 68,7% em comparação ao mesmo período de 2020


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
As exportações da indústria do Rio Grande do Sul registraram em fevereiro um aumento de 12,1% em relação ao mesmo mês em 2020. A alta é a terceira consecutiva, confirmando tendência de retomada de crescimento desde dezembro. No primeiro bimestre deste ano, o total já chega a 1,7 bilhão, um aumento de 8,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).
As exportações da indústria do Rio Grande do Sul registraram em fevereiro um aumento de 12,1% em relação ao mesmo mês em 2020. A alta é a terceira consecutiva, confirmando tendência de retomada de crescimento desde dezembro. No primeiro bimestre deste ano, o total já chega a 1,7 bilhão, um aumento de 8,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).
De acordo com comunicado da entidade, o resultado traz um sinal positivo, mas que deve ser visto com cautela. “Ainda estamos distantes da recuperação plena, a julgar pelo resultado da maioria dos nossos setores exportadores, mas já é um bom indicativo. Preocupa, porém, o recrudescimento da pandemia no Brasil e a ameaça de novas restrições que podem afetar não somente a produção, como também as cadeias de fornecimento de insumos e matérias-primas”, afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Petry.
O setor de alimentos teve a maior alta em fevereiro, registrando um crescimento de 68,7%, o maior desde 2009, chegando a US$ 137,8 milhões. Dentre os motivos estão a alta demanda chinesa por proteínas chegando a US$ 13 milhões e a antecipação de exportações de farelo de soja para a França e Coreia do Sul, que acrescentaram US$ 33,2 milhões e US$ 28,5 milhões ao total, respectivamente. Outros setores que apresentaram alta em comparação ao mesmo período de 2020 foram produtos de metal (30,5%), por alta demanda dos Estados Unidos e da Argentina, e produtos químicos (16,8%), por conta das vendas para o Chile, Argentina, China e Taiwan.
As exportações para a China, principal parceira comercial do Estado, teve um aumento de 0,4%. A queda da agricultura, um resultado US$ 33 milhões menor, foi compensada pela alta no valor da exportação de alimentos (US$ 13 milhões) e tabaco (US$ 21,3 milhões). As vendas para os Estados Unidos, segundo maior comprador, aumentaram 6,8% influenciadas pelas altas de celulose, papel e produtos de metal. Já os embarques para a Argentina caíram 11% por conta da baixa na exportação de veículos.
Na ponta inferior, o setor de máquinas e equipamentos perdeu 33,1% do valor de exportação, uma redução de U$$ 33 milhões, e veículos automotores (-29,2%, totalizando -US$ 20,9 milhões). Segundo a entidade, as quedas se explicam pela elevada base de comparação de embarques antecipados para Cingapura no ano passado no primeiro caso, e a fraca demanda argentina no segundo.
As importações também aumentaram, com o Rio Grande do Sul adquirindo US$ 551,6 milhões em mercadorias, número 21,5% maior em relação ao mesmo mês do ano passado. No bimestre de 2021, as importações já totalizam US$ 1,2 bilhão.
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