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Economia

- Publicada em 10 de Março de 2021 às 16:26

Atividade da indústria gaúcha em janeiro foi a maior desde 2015

Segmento de máquinas agrícolas registrou a maior elevação (41,5%)

Segmento de máquinas agrícolas registrou a maior elevação (41,5%)


MARCOS NAGELSTEIN/ARQUIVO/JC
O nível de atividade da indústria gaúcha em janeiro foi o mais alto desde março de 2015, e 6% acima do registrado antes da pandemia, em fevereiro de 2020. Segundo informações divulgadas pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) aumentou 0,9% no primeiro mês do ano, em relação a dezembro de 2020.
O nível de atividade da indústria gaúcha em janeiro foi o mais alto desde março de 2015, e 6% acima do registrado antes da pandemia, em fevereiro de 2020. Segundo informações divulgadas pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) aumentou 0,9% no primeiro mês do ano, em relação a dezembro de 2020.
Em janeiro, o desempenho dos indicadores foi bastante diverso, com crescimentos de 12,3% na massa salarial real - resultado do fim do programa de suspensões de contratos e reduções de jornadas -, nas compras industriais (1,4%) e no emprego (0,5%). Por outro lado, foram registradas quedas no faturamento real (-2,8%), nas horas trabalhadas na produção (-0,7%) e na utilização da capacidade instalada (UCI), com redução de 1,4 ponto percentual, atingindo grau médio de 81,7% no mês.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o quadro também é positivo, com a quinta elevação consecutiva, 6,2% em janeiro. Nos últimos 12 meses, o IDI-RS mostra uma recuperação desde agosto do ano passado, quando caiu 7,2%, mas ainda acumula queda de 4,3%, comparativamente aos 12 meses anteriores.
Entre janeiro de 2021 e o mesmo mês do ano passado, com exceção da massa salarial real, que recuou 1,5%, todos componentes do IDI-RS registraram desempenho positivo, com destaque para as compras industriais, 19,3%, as horas trabalhadas na produção, 7,4%, e o faturamento real, de 6,9%. Já o emprego e a UCI cresceram, respectivamente, 1,6% e 0,8 ponto percentual.
Dos 16 setores pesquisados em janeiro de 2021, a atividade cresceu em 11 deles em relação ao mesmo mês de 2020. O impacto mais positivo veio de máquinas e equipamentos, 29,1%, puxado pelo segmento de máquinas agrícolas (41,5%); seguido por produtos de metal (18,2%) e móveis (13,3%). Veículos automotores (-0,7%), couros e calçados (-8%) e máquinas e materiais elétricos (-16,6%) foram as principais influências negativas.
Segundo a Fiergs, alguns fatores devem contribuir para a recuperação nos próximos meses, mesmo em um cenário ainda marcado por dificuldades na cadeia de suprimentos. Entre eles aponta-se a confiança empresarial elevada, a recomposição de estoques, a maior renda agrícola, que impulsiona o segmento de máquinas e implementos, e o retorno do auxílio emergencial. 
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