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Economia

- Publicada em 09 de Março de 2021 às 11:12

Senge e Marcopolo firmam acordo coletivo de trabalho

Negociação envolve implantação do Salário Mínimo Profissional aos engenheiros

Negociação envolve implantação do Salário Mínimo Profissional aos engenheiros


Gelson M. da Costa/Divulgação/JC
Após negociações que se estenderam por cerca de dois anos, o Sindicato dos Engenheiros no Rio Grande do Sul (Senge-RS) e a Marcopolo S.A. firmaram Acordo Coletivo de Trabalho, o primeiro assinado pelo sindicato com uma empresa de grande porte da serra gaúcha.
Após negociações que se estenderam por cerca de dois anos, o Sindicato dos Engenheiros no Rio Grande do Sul (Senge-RS) e a Marcopolo S.A. firmaram Acordo Coletivo de Trabalho, o primeiro assinado pelo sindicato com uma empresa de grande porte da serra gaúcha.
O acordo já está em vigor envolvendo mais de 200 engenheiros e tem como base o que determina a recente reforma trabalhista, a qual passou a dar prevalência para o negociado em detrimento do legislado, reforçando a ação sindical. O acordo estabelece a implantação do Salário Mínimo Profissional aos engenheiros da empresa representandos pela entidade.
Considerando as condições do mercado de trabalho, as atividades exclusivas e privativas da categoria e a experiência profissional, o Senge negociou a aplicação escalonada da lei do salário mínimo profissional, prevendo que ao alcançar um patamar de experiência, todos os profissionais estarão em um mesmo nível de remuneração básica em, no máximo, cinco anos. O salário mínimo profissional do engenheiro hoje é de 8,5 salários mínimos.
A negociação realizada pelo Senge e a posição adotada pela entidade vem favorecendo os jovens profissionais em transição de carreira, como por exemplo, profissionais de nível técnico que são incentivados pelo empregador a se graduarem em Engenharia, prática corrente em diversas empresas, assim permanecendo na empresa.
A contratação dos estagiários imediatamente a graduação também é favorecida, de acordo com o sindicato, pelo escalonamento salarial progressivo relacionado ao tempo de formação e habilitação. Esses profissionais, até então, não eram contratados como engenheiros e permaneciam em contratações precarizadas no mercado como projetistas, analistas, orçamentistas, desenhistas.
“Apesar de muitas dificuldades para avançarmos nas negociações, estamos colhendo os primeiros frutos de sementes plantadas em reuniões há mais de três anos, sempre prezando pelo diálogo e transparência nas negociações por parte do sindicato”, diz o diretor vice-presidente do Senge, Diego Mizette Oliz.
A meta, de acordo com o sindicato, é que em pouco tempo o salário mínimo profissional seja o de fato o mínimo e não o teto, como é uma prática vigente hoje no Rio Grande do Sul.
“Este novo ciclo de valorização dos profissionais de engenharia com o foco na remuneração e na responsabilidade técnica, inaugurado com o acordo coletivo da Marcopolo, é um marco para o setor produtivo, para o Senge e para os engenheiros do setor metal mecânico”, avalia o presidente do Senge-RS, Cezar Henrique Ferreira, 
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