A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) divulgou nota, neste fim de semana, em que reitera ao governo do Estado o pedido da retomada das atividades do comércio, para que empresários consigam trabalhar para garantir sua sobrevivência.
A entidade pediu a flexibilização das restrições, a fim de permitir alguma forma de atividade do comércio considerado não essencial, além da tele-entrega e do teleatendimento, neste período em que vigora a bandeira preta no modelo de distanciamento social.
De acordo com o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, a ampliação das restrições determinadas pela bandeira preta até o dia 21 de março trará prejuízos ainda maiores aos comerciantes gaúchos, que enfrentam, há um ano, "um fecha-abre-abre-fecha" que cria dificuldades imensas para se manterem em atividade.
Ainda, conforme a nota, em junho de 2020, a FCDL-RS apresentou ao governo um estudo que mostrava graves efeitos que as primeiras restrições tinham gerado aos lojistas gaúchos. Segundo Koch, foram feitos alguns pleitos que não foram atendidos, em especial, a criação de linha de crédito aos empreendimentos do setor, com carência no prazo de pagamento, a fim de que pudessem ter fluxo de caixa e condições de cumprir seus compromissos com fornecedores, colaboradores e pagar tributos.
"Infelizmente, no encerramento do último ano, vimos o fechamento de quase 10 mil lojas e a extinção de 13 mil postos de trabalho ligados diretamente ao varejo no Rio Grande do Sul. Agora, a tendência é que esses números sejam ampliados, caso não seja tomada alguma medida que ajude os comerciantes", conclui a nota da FCDL.