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Economia

- Publicada em 05 de Março de 2021 às 12:06

Cesta básica de Porto Alegre registrou aumento de 1,03% em fevereiro e segue entre as mais caras do País

Sete dos 13 itens da cesta tiveram alta nos preços, com destaque para a carne, que teve alta de 4,40%

Sete dos 13 itens da cesta tiveram alta nos preços, com destaque para a carne, que teve alta de 4,40%


MARCO QUINTANA/JC
A cesta básica de Porto Alegre registrou aumento de 1,03% em fevereiro de 2021 passando a custar R$ 632,67. O valor do conjunto de bens alimentícios básicos na capital gaúcho é um dos três mais altos do Brasil - atrás apenas de Florianópolis (R$ 639,81) e São Paulo (R$ 639,47), de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).  
A cesta básica de Porto Alegre registrou aumento de 1,03% em fevereiro de 2021 passando a custar R$ 632,67. O valor do conjunto de bens alimentícios básicos na capital gaúcho é um dos três mais altos do Brasil - atrás apenas de Florianópolis (R$ 639,81) e São Paulo (R$ 639,47), de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).  
A cesta básica na Capital acumula alta de 28,37% nos últimos 12 meses e de 2,76% neste ano. Em média, um porto-alegrense teve que trabalhar 126 horas e 32 minutos para adquirir os produtos - tempo acima da média nacional (110 horas e 22 minutos).  
Dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, seis ficaram mais caros na Capital no último mês. A carne teve alta de 4,40%, o feijão, de 3,34%, o açúcar, de 2,03%, o pão aumentou 1,75%, o tomate, 1,49%, e o café, 0,79%. Em sentido contrário, sete itens caíram de preço: a batata (-13,46%), o leite (-4,93%), o óleo de soja (-2,92%), o arroz (1,75%), a manteiga (-1,57%), a farinha de trigo (-1,01%) e a banana (-0,39%).
Nos primeiros dois meses de 2021, nove produtos ficaram mais caros: o açúcar (8,66%), a banana (6,30%), a farinha de trigo (5,16%), a carne (4,82%), o feijão (4,69%), o arroz (4,65%), o pão (3,35%), o café (2,76%) e o tomate (1,65%). Por outro lado, o leite (-7,20%), o óleo de soja (-5,86%), a batata (-5,43%) e a manteiga (-4,16%) ficaram mais baratos.

Região Sul acumula maior alta nos últimos 12 meses

Entre janeiro e fevereiro de 2021, o custo médio da cesta básica de alimentos diminuiu em 12 cidades e aumentou em outras cinco, segundo pesquisa do Dieese em 17 capitais. As maiores reduções foram registradas em Campo Grande (-4,67%), Brasília (-3,72%), Belo Horizonte (-3,16%), Vitória (-2,46%) e Goiânia (-2,45%). A capital onde ocorreu a maior alta no mês foi João Pessoa (2,69%). 
Em 12 meses, o preço do conjunto de alimentos básicos teve alta em todas as capitais da pesquisa, mas foi no Sul que a cesta acumulou as maiores taxas. Em Florianópolis, subiu 29,74%, em Porto Alegre, 28,37%, e em Curitiba, 27,88%.
Nos dois primeiros meses 2021, as capitais do Sul também acumulam as maiores altas: Curitiba, 6,00%; Florianópolis, 3,94%; e Porto Alegre, 2,76%. A maior queda no mesmo período foi de -4,32%, em Campo Grande.
Com base na cesta mais cara que, em fevereiro, foi a de Florianópolis, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.375,05, o que corresponde a 4,89 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.100,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. Em janeiro, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.495,52, ou 5,00 vezes o mínimo vigente.
Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (7,5%), verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em fevereiro, na média, 54,23% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em janeiro, o percentual foi de 54,93%.
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