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Economia

- Publicada em 04 de Março de 2021 às 18:02

Petróleo fecha em alta de mais de 4%, após Opep+ decidir manter corte na produção

Já o Brent com entrega prevista para maio avançou 4,17% (+US$ 2,67), a US$ 66,74 o barril

Já o Brent com entrega prevista para maio avançou 4,17% (+US$ 2,67), a US$ 66,74 o barril


TANIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
O petróleo disparou e fechou a sessão desta quinta-feira (4) em forte alta, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) anunciar que vai manter os níveis de produção da commodity de março também em abril, incluindo os cortes na produção da Arábia Saudita, de 1 milhão de barris por dia (bpd). A decisão foi divulgada em comunicado após reunião do cartel nesta quinta-feira.
O petróleo disparou e fechou a sessão desta quinta-feira (4) em forte alta, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) anunciar que vai manter os níveis de produção da commodity de março também em abril, incluindo os cortes na produção da Arábia Saudita, de 1 milhão de barris por dia (bpd). A decisão foi divulgada em comunicado após reunião do cartel nesta quinta-feira.
O contrato do petróleo WTI para abril fechou em alta de 4,16% (+US$ 2,55), cotado a US$ 63,83 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Este é o maior valor de fechamento da commodity desde abril de 2019, segundo informou a Dow Jones Newswires.
Já o Brent com entrega prevista para maio avançou 4,17% (+US$ 2,67), a US$ 66,74 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Os contratos chegaram a subir 5%, diante de relatos na imprensa internacional que precederam o comunicado da Opep+. A alta do dólar ante moedas rivais por conta do avanço dos juros dos Treasuries e do clima pessimista nas bolsas de Nova York, porém, reduziu os ganhos do óleo.
A manutenção da produção de petróleo pelos países da Opep+ ocorre apesar de alta nos preços da commodity em sessões recentes, que em tese levaria o cartel a aumentar o seu suprimento. De acordo com o ministro de Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman Al Saud, a estabilidade dos preços é o foco da Opep+ no momento. O documento divulgado nesta quinta pela instituição informa ainda que Rússia e Casaquistão aumentarão suas ofertas em 130 mil e 20 mil bpd, respectivamente, atribuindo isso a ajustes sazonais.
A Capital Economics avalia, em comunicado, que uma recuperação mais lenta da oferta da Opep+ representa um risco de alta para os preços do petróleo, ao menos no curto prazo. Antes, a casa previa a suspensão de parte dos cortes na produção já em abril.
Para a diretora de pesquisa da Kopernik Global Investors, Alissa Corcoran, é difícil saber se a decisão da Opep+ foi correta ou não, já que a demanda a curto prazo de petróleo é imprevisível.
Em comentário à Dow Jones Newswires, ela disse esperar que, caso os preços da commodity energética sigam subindo, outros produtores de petróleo devem preencher a lacuna deixada pela manutenção dos cortes da Opep+.
*Com informações de Dow Jones Newswires
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