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Economia

- Publicada em 03 de Março de 2021 às 14:13

Abrasel pede auxílio econômico aos governos do RS e de Porto Alegre

Entidade apontou que mais da metade dos bares e restaurantes gaúchos estão com dívidas

Entidade apontou que mais da metade dos bares e restaurantes gaúchos estão com dívidas


LUIZA PRADO/JC
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Sul (Abrasel-RS) solicitou auxílio aos governos estadual e de Porto Alegre nesta quarta-feira (3). Através de ofícios, o setor pede medidas econômicas para combater a crise trazida pela pandemia da Covid-19.
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Sul (Abrasel-RS) solicitou auxílio aos governos estadual e de Porto Alegre nesta quarta-feira (3). Através de ofícios, o setor pede medidas econômicas para combater a crise trazida pela pandemia da Covid-19.
Entre as medidas, a entidade sugere isenção de 9 meses e parcelamento sem juros das dívidas de ICMS, isenção de 100% de IPTU, definição de regras com a CEEE e DMAE para não ocorrer corte de energia e água, mesmo em atraso de até 4 meses, e parcelamento de dívidas em 12 meses.
“As medidas são urgentes para o enfrentamento da crise, manutenção das empresas, emprego e arrecadação para investimentos públicos. Sem isso, os empresários do ramo vão ir à falência e o desemprego aumentará consideravelmente”, constata a presidente da Abrasel no RS, Maria Fernanda Tartoni.
Segundo a Abrasel, mais da metade dos bares e restaurantes gaúchos está com pagamentos atrasados e pode fechar se não houve auxílio do governo. A pesquisa da entidade aponta que 74% tomaram novos empréstimos, e a maioria dos estabelecimentos endividados corre o risco de sair do Simples Nacional. A maior parte deles é composta por micro e pequenos empresários que tiveram seus custos aumentados em 60% em um momento de queda de faturamento.
Na semana anterior, a Abrasel avaliou a suspensão da cogestão no Estado como "um erro" e criticou as novas restrições ao setor. Nesta quarta, a entidade afirma reconhecer o aumento das fiscalizações, mas pede que ações "sejam ostensivas e sigam as mesmas diretrizes para os outros setores da economia".
A Abrasel aguarda medidas de auxílio ao setor do governo federal. As principais demandas são o aumento da carência e do número de parcelas do Pronampe, redução de impostos, perdão de juros e multas do passado, e o retorno da suspensão temporária de contratos e redução de jornadas de trabalho.
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