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Economia

- Publicada em 02 de Março de 2021 às 17:30

Petróleo fecha em baixa, com expectativa sobre desdobramento da reunião da Opep+

No trimestre, cotação do petróleo subiu quase 40%

No trimestre, cotação do petróleo subiu quase 40%


ANDRÉ MOTTA DE SOUZA/AGÊNCIA PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa, em sessão marcada pela expectativa pelos desdobramentos da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+), para a qual são cogitados reduções nos cortes da produção. Durante a sessão, a commodity chegou a operar com ganhos, impulsionada pelo dólar enfraquecido perante os pares, em especial o euro, o que a torna mais barata para detentores de outras divisas.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa, em sessão marcada pela expectativa pelos desdobramentos da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+), para a qual são cogitados reduções nos cortes da produção. Durante a sessão, a commodity chegou a operar com ganhos, impulsionada pelo dólar enfraquecido perante os pares, em especial o euro, o que a torna mais barata para detentores de outras divisas.
O petróleo WTI para abril fechou em baixa de 1,47% (US$ 0,89), cotado a US$ 59,75 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para maio caiu 1,55% (US$ 0,99), a US$ 62,70 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Sobre a reunião da Opep+ nesta semana, é "amplamente esperado que os cortes voluntários da Arábia Saudita não sejam estendidos", enquanto as expectativas gerais "são de que a Opep+ provavelmente diminuirá os cortes na produção em 500 mil barris por dia", avalia o ING.
O Commerzbank concorda com o cenário, e aponta que haverá grande atenção para os riscos que a oferta e a demanda enfrentam.
Nesta terça, o terceiro maior consumidor mundial se pronunciou sobre o tema. De acordo com a Bloomberg, a Índia afirmou que "cortes artificiais para manter o preço subindo não é algo que apoiamos", por meio de Tarun Kapoor, secretário do Ministério do Petróleo e Gás Natural do país.
Ainda pela demanda, o ING aponta que a "compra chinesa está supostamente diminuindo, e espera-se que a demanda seja mais fraca à medida que entramos no segundo trimestre. Não deveria ser uma surpresa que esteja esfriando com os preços mais altos, visto que a China aproveitou preços mais baixos durante grande parte do ano passado para estocar". Também com base na demanda no Ocidente, que permanece "bastante frágil", o Commerzbank avalia que os preços devem cair no "curto prazo".
No fim da tarde desta terça, investidores vão acompanhar a pesquisa semanal do American Petroleum Institute (API) sobre estoques de petróleo dos EUA. Sobre o pacote fiscal que tramita no Senado do país, a Capital Economics avalia que sua aprovação pode apoiar mais os preços do petróleo do que dos metais básicos.
O ponto é que os EUA são um consumidor "muito pequeno" de metais usados na indústria, pelo menos em comparação com a China. No entanto, a consultoria espera um valor menor do que os atuais US$ 1,9 trilhão seja aprovado, com algo próximo a US$ 1 trilhão.
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