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Economia

- Publicada em 01 de Março de 2021 às 18:45

Bolsas de NY fecham em alta, impulsionadas por estímulos e vacinação

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,95%, aos 31.535,51 pontos

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,95%, aos 31.535,51 pontos


FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova York fecharam em alta, impulsionadas pela aprovação do pacote fiscal proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Câmara dos Representantes. A divulgação de indicadores hoje também reforçou o otimismo com uma recuperação, com resultados melhores do que os esperados por analistas apontando um cenário de retomada. Além disso, há a aprovação para uso no país da vacina contra Covid-19 da Johnson & Johnson, que requer apenas uma dose, e traz a perspectiva de maior imunização potencialmente levando a uma retomada mais rápida da economia. Apesar do apetite por risco, ainda segue no radar a alta dos rendimentos dos Treasuries, que vem subindo com a perspectiva de aumento da inflação, o que levou a uma fuga do mercado acionário na semana passada.
As bolsas de Nova York fecharam em alta, impulsionadas pela aprovação do pacote fiscal proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Câmara dos Representantes. A divulgação de indicadores hoje também reforçou o otimismo com uma recuperação, com resultados melhores do que os esperados por analistas apontando um cenário de retomada. Além disso, há a aprovação para uso no país da vacina contra Covid-19 da Johnson & Johnson, que requer apenas uma dose, e traz a perspectiva de maior imunização potencialmente levando a uma retomada mais rápida da economia. Apesar do apetite por risco, ainda segue no radar a alta dos rendimentos dos Treasuries, que vem subindo com a perspectiva de aumento da inflação, o que levou a uma fuga do mercado acionário na semana passada.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,95%, aos 31.535,51 pontos, o S&P 500 subiu 2,38%, aos 3.901,82 pontos, e o Nasdaq avançou 3,01%, aos 13.588,83 pontos.
A aprovação na Câmara dos Representantes do pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão no último sábado, que agora segue para o Senado, impulsionou os mercados. A injeção de estímulos na economia leva a uma perspectiva de recuperação maior e mais veloz, já que aumenta a demanda em diversos setores.
Diante desse cenário, o JPMorgan projeta crescimento de cerca de 7% no PIB dos EUA em 2021 e mais 7% em 2022. O banco também estima que o quadro levará a um repique da inflação, que pode subir à meta anual de 2% do Fed "em algum momento do próximo ano". A perspectiva de avanço dos preços nos EUA tem levado os juros dos Treasuries para cima e impactado as negociações no mercado acionário, uma vez que as condições de financiamento podem piorar.
O Goldman Sachs avalia que na última semana, "ações de crescimento de longa duração tiveram um desempenho especialmente ruim, incluindo uma liquidação de 15% em uma cesta de tecnologia não lucrativa, que haviam subido 230% desde o início de 2020". Hoje, algumas empresas do setor conseguiram retomar parte das perdas, com destaque para Apple (+5,39%) e Facebook (+2,83%).
Outra notícia que estimulou os mercados foi a autorização para uso emergencial da vacina da J&J nos EUA, com as ações da empresa avançando 0,54% hoje. A perspectiva de imunização traz otimismo sobre a retomada da atividade econômica. O cenário levou petroleiras, como Chevron (2,09%) e ExxonMobil (3,73%) a se valorizarem, a despeito do recuo dos preços do barril na sessão. Contribuíram ainda o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de fevereiro, medido pelo Instituto para Gestão e Oferta (ISM), e os investimentos em construção de janeiro, que superaram expectativas de analistas.
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