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Economia

- Publicada em 01 de Março de 2021 às 18:06

Petróleo fecha em queda, com expectativa Opep+, estímulos e dólar no radar

O Brent para maio caiu 1,13% (US$ 0,73), a US$ 63,69 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE)

O Brent para maio caiu 1,13% (US$ 0,73), a US$ 63,69 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE)


SAUDI ARAMCO/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta segunda-feira (1), após começarem a semana avançando, com o impulso da aprovação de estímulos fiscais nos Estados Unidos. No entanto, ao longo da sessão, o otimismo deu lugar à expectativa pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), na qual serão avaliados futuros ajustes na produção. O petróleo também sofreu influência da flutuação do dólar perante os pares.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta segunda-feira (1), após começarem a semana avançando, com o impulso da aprovação de estímulos fiscais nos Estados Unidos. No entanto, ao longo da sessão, o otimismo deu lugar à expectativa pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), na qual serão avaliados futuros ajustes na produção. O petróleo também sofreu influência da flutuação do dólar perante os pares.
O petróleo WTI para abril fechou em baixa de 1,40% (US$ 0,86), cotado a US$ 60,64 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para maio caiu 1,13% (US$ 0,73), a US$ 63,69 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
A aprovação do Pacote de Resgate de US$ 1,9 trilhão proposto pelo presidente dos EUA, Joe Biden, na Câmara dos Representantes na madrugada do último sábado impulsionou os preços do petróleo no começo da sessão. O projeto, que agora tem de passar pelo Senado, é visto como uma possibilidade de aumentar a demanda no país, o maior consumidor mundial da commodity.
No entanto, ao longo do dia, as atenções do mercado foram destinadas para a reunião da Opep+ nesta semana, que decidirá o que o grupo fará quanto aos cortes na produção a partir de 1º de abril.
"Claramente, dada a força que vimos no mercado, haverá uma pressão crescente dentro do grupo para reduzir cortes", aponta o ING.
O banco avalia que o mercado já espera uma diminuição, mas a questão agora é saber de quanto. A Opep+ precisará ser cuidadosa, "e vai querer ter certeza de não surpreender o mercado com afrouxamento excessivo" aponta o ING, "tendo em vista que há uma grande quantidade de investimento especulativo em petróleo no momento".
"O grupo precisa se certificar de que o mercado pode absorver a oferta adicional e, para isso, precisa que suas suposições sobre a recuperação da demanda sejam razoavelmente precisas", aponta o banco holandês.
O Commerzbank lembra que a "boa disciplina de produção demonstrada pela Opep+ é um dos principais motivos da forte recuperação dos preços do petróleo". No entanto, "embora a Opep+ ainda esteja exercendo moderação, a produção fora da aliança provavelmente aumentará", avalia o banco alemão, citando outros produtores, como EUA e Noruega.
Na sessão desta segunda, outro elemento que afetou os preços do petróleo foi a valorização do dólar. A moeda americana chegou a operar perto da estabilidade ante rivais, mas se valorizou durante o dia, tornando a commodity mais cara para detentores de outras divisas.
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