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Economia

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2021 às 17:55

Petróleo fecha em baixa, com dólar forte e com expectativa por reunião da Opep+

Na semana, o contrato mais líquido do WTI teve alta de 3,78%

Na semana, o contrato mais líquido do WTI teve alta de 3,78%


ANDRÉ MOTTA DE SOUZA/AGÊNCIA PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta sexta-feira (26) em sessão marcada por um forte avanço do dólar perante rivais, o que torna a commodity mais cara para detentores de outras divisas, reduzindo a demanda. As atenções no mercado estão voltadas para a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) na próxima semana. Os investidores especulam se haverá mudanças no acordo de cortes na produção.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta sexta-feira (26) em sessão marcada por um forte avanço do dólar perante rivais, o que torna a commodity mais cara para detentores de outras divisas, reduzindo a demanda. As atenções no mercado estão voltadas para a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) na próxima semana. Os investidores especulam se haverá mudanças no acordo de cortes na produção.
O petróleo WTI com entrega prevista para abril recuou 3,20% (-US$ 2,03), a US$ 61,50 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, o contrato mais líquido do WTI teve alta de 3,78%.
Já o Brent para maio fechou em queda de 2,56% nesta sexta (-US$ 1,69), cotado a US$ 64,42 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), mas teve avanço semanal de 5,45%.
O forte avanço do dólar perante moedas rivais, em especial o euro, contribuiu para a queda da commodity nesta sexta. O principal evento para os mercados de petróleo é a reunião da Opep+ marcada para a próxima quinta-feira, 4 de março. O grupo havia planejado anteriormente aumentar a produção em cerca de 2 milhões de barris por dia no segundo trimestre, "mas há o risco de que o aumento dos preços do petróleo leve a um relaxamento mais rápido", aponta a Capital Economics.
"Até agora, os membros da aliança têm cooperado e implementado os cortes de forma exemplar", avalia o Commerzbank. De acordo com delegados da Opep+, o cumprimento do grupo com os cortes prometidos foi de 103% no último mês, ainda mais disciplinado do que em dezembro, quando a porcentagem ficou em 99%. A Opep alcançou até 108% de cumprimento de seus cortes prometidos graças a interrupções involuntárias de produção na Nigéria. "Acreditamos que os altos preços farão com que a Opep+ aumente sua produção em 500 mil barris por dia. Muito também dependerá da postura da Rússia, pois o país deseja aumentar ainda mais sua produção", projeta o banco alemão.
O Credit Suisse avalia o cenário como possível, com a Arábia Saudita trazendo de volta os cortes voluntários e Opep+ bombeando 500 mil barris a mais ao dia, com 1,5 milhão extras em abril. Pela procura, "globalmente, projetamos que a demanda por petróleo cresça cerca de 1,2 milhões de barris por dia em abril", projeta o banco.
Nas notícias do setor, o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA avançou 4 na última semana, a 309, informou nesta sexta a Baker Hughes, companhia que presta serviços no setor.
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