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Economia

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2021 às 11:09

Preços do diesel e da gasolina têm defasagem média de 8% ante mercado externo

Maior defasagem foi registrada no Porto de Itaqui, aos 10%, segundo a Abicom

Maior defasagem foi registrada no Porto de Itaqui, aos 10%, segundo a Abicom


Marcelo Camargo/Agência Brasil/JC
Agência Estado
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) informou nesta sexta-feira (26) que apesar dos recentes aumentos do diesel e da gasolina, esses combustíveis continuam com defasagem em relação aos preços internacionais, de 8% em média. De acordo com levantamento da entidade, o preço médio da gasolina deveria ter um reajuste de R$ 0,21 e o do diesel, de R$ 0,23 para viabilizar importações.
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) informou nesta sexta-feira (26) que apesar dos recentes aumentos do diesel e da gasolina, esses combustíveis continuam com defasagem em relação aos preços internacionais, de 8% em média. De acordo com levantamento da entidade, o preço médio da gasolina deveria ter um reajuste de R$ 0,21 e o do diesel, de R$ 0,23 para viabilizar importações.
A pior situação, segundo a Abicom, é do Porto de Itaqui, onde o preço dos combustíveis são negociados com defasagem de 10%. A menor defasagem foi registrada no Porto de Santos, de 7%.
A dúvida é se a estatal fará novos aumentos antes da saída do atual presidente, Roberto Castello Branco, que perdeu o posto justamente pelos recentes aumentos desses combustíveis no mercado brasileiro, considerados excessivos pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
"Hoje só temos incertezas", disse o presidente da Abicom, Sérgio Araújo, que representa os pequenos importadores.
Na quinta-feira, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco fez questão de aparecer nas teleconferências da companhia para comentar o resultado do ano passado com uma mensagem subliminar escrita na camiseta (Mind the Gap), reafirmando o seu compromisso com a paridade de preços.
A ideia é de que quanto maior a distância dos preços internacionais, maior o prejuízo para a estatal. A expressão é um clássico no metrô londrino, devido à sua ampla repetição.
Segundo ele, a frase foi o lema dos planos estratégicos da companhia, que tinham como base a equiparação dos preços com o mercado externo a fim de sustentar os investimentos.
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