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Economia

- Publicada em 24 de Fevereiro de 2021 às 19:44

Bolsas de NY fecham em alta por perspectiva de recuperação e com Powell no radar

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,35%, aos 31.961,86 pontos

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,35%, aos 31.961,86 pontos


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira (24) após abrirem o pregão em baixa. Investidores focaram na perspectiva de melhora econômica por meio da redução gradual das restrições à atividade adotadas para frear a pandemia de Covid-19. Além disso, o mercado reagiu às falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central), Jerome Powell, em audiência na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira (24) após abrirem o pregão em baixa. Investidores focaram na perspectiva de melhora econômica por meio da redução gradual das restrições à atividade adotadas para frear a pandemia de Covid-19. Além disso, o mercado reagiu às falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central), Jerome Powell, em audiência na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,35%, aos 31.961,86 pontos, na máxima histórica de fechamento, e o S&P 500 registrou ganhos de 1,14%, a 3.925,43 pontos. Já o Nasdaq se recuperou de perdas em ações de grandes companhias de tecnologia e avançou 0,99% ao fim da sessão, a 13.597,97 pontos. Das 5 maiores empresas do setor nos Estados Unidos, Apple (-0,41%), Facebook (-0,58%) e Amazon (-1,09%) registraram recuos, enquanto Microsoft e Alphabet, controladora do Google, tiveram altas de 0,55% e 1,15%, respectivamente.
Em discurso à Câmara dos EUA, Powell repetiu o tom de seu depoimento de ontem no Senado americano ao garantir que o Fed não deve relaxar sua política monetária acomodatícia, incluindo a taxa de juros e as compras emergenciais de títulos de dívida, até que veja avanços significativos do emprego e da inflação em direção às metas da entidade monetária. A sinalização trouxe alívio ao mercado e reforçou a expectativa de crescimento robusto da economia americana ao longo de 2021.
A perspectiva de melhora da economia americana tem feito com que os preços de ativos subam recentemente. Segundo Powell, o Fed monitora de perto os preços das ações, os quais ele considera "muito elevados". Já o JPMorgan Chase, em relatório a clientes, afirmou que há bolhas no índice de volatilidade VIX, conhecido como o "medidor do medo" dos mercados em NY, e em ações de companhias relacionadas à produção de veículos elétricos.
O otimismo dos investidores impulsionou ações de empresas dos setores mais afetados pela pandemia do coronavírus, entre eles o de viagem e lazer, como é o caso da Norwegian Cruise Line, que teve a maior alta do S&P 500 hoje, de 9,26%. Papéis de companhias aéreas também se destacaram, com a United Airlines liderando os ganhos com avanço de 8,60%. A ação da Boeing foi na esteira deste movimento, terminando o pregão desta quarta-feira com valorização de 8,12%.
Companhias do setor petrolífero também tiveram fortes ganhos hoje, diante da queda da produção de petróleo nos EUA, segundo reportou o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. A Occidental Petroleum liderou os ganhos, em alta de 8,06%, seguida de Marathon Oil (+6,09%), ConocoPhillips (+4,93%), Chevron (+3,69%) e ExxonMobil (+3,00%).
Os mercados ainda registraram uma retomada dos movimentos especulativos de investidores de varejo. Principal alvo deste movimento em fevereiro, a ação da GameStop avançou 103,94%, seguida da AMC, que ganhou 18,05% ao fim da sessão em Wall Street.
Mesmo com os ganhos gerais nas bolsas, ações de crescimento - aquelas relacionadas à companhias com lucro e receita maiores que a média dos seus setores - têm caído recentemente diante da alta dos retornos dos Treasuries americanos, segundo aponta o Julius Baer, em relatório enviado a clientes. Além dos juros dos títulos públicos dos EUA, a melhora da perspectiva econômica justifica o movimento recente destas ações, explicou o banco suíço.
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