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Economia

- Publicada em 23 de Fevereiro de 2021 às 15:06

Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com estímulos, pandemia e dados

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,42%, a 411,32 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,42%, a 411,32 pontos


ABR/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os mercados acionários da Europa não tiveram direção única nesta terça-feira (23). A perspectiva de reabertura gradual da economia, como a traçada na segunda-feira pelo governo do Reino Unido, apoiou o humor, porém os índices foram influenciados pela jornada negativa em Nova York, com foco também em indicadores macroeconômicos e na possibilidade de mais estímulos fiscais.
Os mercados acionários da Europa não tiveram direção única nesta terça-feira (23). A perspectiva de reabertura gradual da economia, como a traçada na segunda-feira pelo governo do Reino Unido, apoiou o humor, porém os índices foram influenciados pela jornada negativa em Nova York, com foco também em indicadores macroeconômicos e na possibilidade de mais estímulos fiscais.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,42%, a 411,32 pontos.
O início do pregão foi positivo, na esteira do aprovação de um novo pacote de estímulo fiscal em um comitê da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos - a votação no plenário deve ocorrer no final da semana - e também com o avanço da vacinação contra a covid-19. Ainda nas primeiras horas da sessão, porém, o tom negativo passou a prevalecer, acompanhando os futuros de Nova York, impactados pela cautela do mercado com o avanço recente dos juros dos Treasuries.
"A indiferença inicial por parte das ações parece estar mudando à medida que os ativos de risco estão sob pressão crescente em face dos custos de empréstimos mais altos", afirmam analistas do BMO, em referência ao movimento de inclinação das curvas de rendimentos.
Na agenda de indicadores, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,9% em janeiro, na comparação anual, após recuo de 0,3% em dezembro. A inflação segue, porém, bem abaixo da meta de quase 2% do Banco Central Europeu (BCE).
Entre as ações que estiveram em foco, HSBC recuou 0,85% em Londres, após balanço que mostrou recuo de 35% no lucro em 2020. O índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, terminou em alta de 0,21%, em 6.625,94 pontos, apoiado pelos ganhos de companhias aéreas, como IAG (+1,97%). Na segunda, o premiê britânico, Boris Johnson, anunciou um plano para retomada gradual das atividades no país, o que beneficia empresas ligadas a viagens.
Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,61%, a 13.864,81 pontos.
Na Bolsa de Paris, o CAC 40 teve alta de 0,22%, a 5.779,84 pontos.
Na Bolsa de Milão, o índice FTSE MIB recuou 0,30%, a 22.939,38 pontos.
Em Madri, o Ibex 35 subiu 1,72%, a 8.252,10 pontos, enquanto em Lisboa o índice PSI 20 registrou queda de 0,94%, a 4.729,51 pontos.
No período da tarde desta terça, o mercado acompanha a participação do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, em uma audiência na Câmara dos Representantes dos EUA. O dirigente minimizou os riscos da alta nos rendimentos dos Treasuries e disse que uma redução do programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) dependeria de progresso "substancial" em direção às metas de emprego e inflação.
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