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Economia

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2021 às 17:20

XP rebaixa para venda recomendação para ações da Petrobras

Governo anunciou o general Joaquim de Silva e Luna para comandar estatal

Governo anunciou o general Joaquim de Silva e Luna para comandar estatal


ANDRÉ MOTTA DE SOUZA/AGÊNCIA PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
A XP rebaixou a recomendação das ações da Petrobras para "venda", de "neutro" anteriormente, revisando, ao mesmo tempo, o preço-alvo do papel para R$ 24,00, de R$ 32,00. Em relatório distribuído neste domingo (21), o analista Gabriel Francisco atribuiu a alteração à sinalização negativa em termos da perspectiva de governança da estatal e à atual gestão de preços com o anúncio de substituição do presidente da companhia. O governo anunciou na sexta-feira a troca de Roberto Castello Branco pelo general Joaquim de Silva e Luna para comandar a Petrobras.
A XP rebaixou a recomendação das ações da Petrobras para "venda", de "neutro" anteriormente, revisando, ao mesmo tempo, o preço-alvo do papel para R$ 24,00, de R$ 32,00. Em relatório distribuído neste domingo (21), o analista Gabriel Francisco atribuiu a alteração à sinalização negativa em termos da perspectiva de governança da estatal e à atual gestão de preços com o anúncio de substituição do presidente da companhia. O governo anunciou na sexta-feira a troca de Roberto Castello Branco pelo general Joaquim de Silva e Luna para comandar a Petrobras.
"Vemos esse anúncio como uma sinalização negativa, tanto de uma perspectiva de governança, dados os riscos para a independência de gestão da Petrobras, como também por implicar riscos de que a companhia continue a praticar uma política de preços de combustíveis em linha com referências internacionais de preços, ou seja, que reflitam as variações dos preços de petróleo e câmbio", diz Francisco.
Segundo a XP, existem muitas incertezas para justificar uma tese de investimento na Petrobras. "Acreditamos que as ações deverão daqui em diante negociar com um desconto mais alto em relação ao histórico e a outras petroleiras globais", acrescenta no relatório.
Francisco nota ainda que "as incertezas para a política de preços de combustíveis da Petrobras implicam uma menor correlação das ações em relação aos preços do petróleo daqui para frente, dados os riscos de que não sejam totalmente repassados aos preços dos combustíveis. Com isso, esperamos uma deterioração nos resultados no futuro, não apenas devido às margens de refino mais baixas, mas também devido aos riscos que a Petrobras deva realizar importações de combustível com prejuízo para evitar qualquer risco de desabastecimento no mercado local".
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