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Economia

- Publicada em 17 de Fevereiro de 2021 às 18:09

Petróleo fecha em alta com impacto de nevasca em produção e de olho na Opep+

O petróleo WTI para março fechou em alta de 1,82%, em US$ 61,14 o barril

O petróleo WTI para março fechou em alta de 1,82%, em US$ 61,14 o barril


ROBYN BECK/AFP/JC
Agência Estado
O petróleo fechou em alta nesta quarta-feira (17) impulsionado pelo impacto da nevasca no Texas na produção da commodity nos Estados Unidos. Os preços, contudo, oscilaram durante o pregão, com sinalizações de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) pode elevar a oferta.
O petróleo fechou em alta nesta quarta-feira (17) impulsionado pelo impacto da nevasca no Texas na produção da commodity nos Estados Unidos. Os preços, contudo, oscilaram durante o pregão, com sinalizações de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) pode elevar a oferta.
O petróleo WTI para março fechou em alta de 1,82%, em US$ 61,14 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para abril subiu 1,56%, a US$ 64,34 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
A Bloomberg relata que a produção de petróleo dos EUA caiu cerca de 3,5 milhões de barris por dia como resultado das condições climáticas, em especial no Texas. O alerta de tempestade em todo o Estado permanece em vigor até a quinta-feira, e as condições de congelamento devem durar até sexta-feira. "Isso sugere que as interrupções na produção de petróleo bruto podem durar pelo menos mais alguns dias", aponta o ING.
O ambiente de preços mais fortes coloca mais atenção na Opep+ e no que o grupo pode fazer em sua próxima reunião, em 4 de março. Há sugestões de que o cartel poderia diminuir um pouco os cortes na produção. Na avaliação do ING, a Opep+ "provavelmente terá uma abordagem mais conservadora e diminuirá a produção de forma mais modesta".
Nesta quarta, a Dow Jones Newswires publicou, a partir de fontes, que a Arábia Saudita planeja aumentar a produção nos próximos meses, revertendo o corte recente. A medida é um sinal de crescente confiança na recuperação dos preços da commodity.
O ING revisou sua projeção para o preço médio do barril do Brent ao longo de 2021, de US$ 60 para US$ 65. Um dos fatores é uma possível retomada na demanda no segundo semestre. No entanto, o banco holandês aponta alguns riscos para a recuperação dos preços, dentre eles, uma falha da Opep+ em chegar a um consenso sobre os cortes da produção.
Outro fator é a retomada de um acordo nuclear com o Irã, que poderia aumentar a oferta de petróleo no mercado. Nesta quarta, a AFP divulgou que França, EUA e outras potências ocidentais realizarão uma reunião na quinta-feira sobre o tema. No entanto, o banco avalia como improvável que um "retorno significativo" da oferta iraniana ocorra ainda em 2021.
Em relatório, a S&P aponta que a commodity enfrenta algumas dificuldades na recuperação dos preços. "Embora o apoio à precificação tenha sido amplo, observamos que o petróleo ficou para trás em relação a outros ativos, principalmente commodities, o que ajuda a demonstrar alguns dos ventos contrários que o mercado de óleo continua a enfrentar", avalia a agência classificadora.
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