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Economia

- Publicada em 17 de Fevereiro de 2021 às 16:11

Ouro fecha em queda, pressionado avanço recente dos juros de títulos públicos

O ouro com entrega agendada para abril encerrou com perda de 1,46%, a US$ 1772,80 a onça-troy

O ouro com entrega agendada para abril encerrou com perda de 1,46%, a US$ 1772,80 a onça-troy


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O contrato futuro de ouro mais líquido fechou em queda nesta quinta-feira (17), pressionado pelo fortalecimento do dólar e o avanço recente dos juros dos títulos públicos em economias avançadas, que rivalizam com o metal precioso pela preferência dos investidores.
O contrato futuro de ouro mais líquido fechou em queda nesta quinta-feira (17), pressionado pelo fortalecimento do dólar e o avanço recente dos juros dos títulos públicos em economias avançadas, que rivalizam com o metal precioso pela preferência dos investidores.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega agendada para abril encerrou com perda de 1,46%, a US$ 1772,80 a onça-troy.
"Além do clima otimista nos mercados financeiros, que reduz a demanda por ouro como porto seguro, temos yields crescentes que também tornam o ouro - como um ativo que não rende juros - menos atraente", explica o analista Eugen Weinberg, do Commerzbank.
Apesar de ter operado em baixa hoje, os rendimentos dos Treasuries vêm de um período de acelerada alta e rondam os níveis mais elevados em um ano. Na Alemanha, o retorno do bônus de 30 anos operou acima de 0,1% pela primeira vez desde maio.
O movimento coincide com o aumento nas expectativas de inflação em todo o mundo. Nos Estados unidos, o Departamento do Comércio informou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do país subiu 1,3% em janeiro ante dezembro bem acima da previsão dos analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de alta de 0,4%.
Já no Reino Unido, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) acelerou a alta para 0,7% em janeiro ante igual mês do ano passado.
Embora o sirva de hedge contra forças inflacionárias, o metal precioso não deve conseguir se beneficiar desse cenário, na avaliação de Weiberg. "O ouro dificilmente será capaz de resistir ao vento contrário na forma de otimismo econômico e, portanto, menor percepção de risco, aumento das taxas de juros e um dólar americano um pouco mais forte, o que significa que seu preço provavelmente permanecerá sob pressão por enquanto", explica.
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