Em quase um ano de crise sanitária, o item que foi mais escasso e que mantém a necessidade é crédito. Por isso, o Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região (Sindha-POA) conversa com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) em busca de alterativas para as empresas.
Segundo o presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky, a intenção é firmar parcerias para o setor de gastronomia e hotelaria. Ao longo de 2020, os segmentos foram os mais afetados por medidas de fechamento para atendimento presencial e restrição de número de clientes.
Chmelnitsky teve um encontro esta semana com a diretora-presidente do BRDE, Leany Lemos, para tratar de linhas de financiamento para os segmentos. Um dos focos é menos burocracia e mais simplificação de processos para acessar as linhas.
"Nossas pautas foram muito bem compreendidas, especialmente em relação à questão dos restaurantes e refinanciamento via cartão de crédito, e temos pela frente um caminho bastante promissor", projeta o presidente do sindicato.
Entre as possibilidades de apoio, está o Fundo Geral do Turismo (Fungetur), voltado à aquisição de equipamentos, modernização, ampliação ou reforma de empreendimentos turísticos, como hotéis, agências de viagens e parques temáticos.
Em 2020, os segmentos chegaram a ter a oferta de recursos do Pronampe, que tinha juros da Selic e o risco coberto por um fundo garantidor lastreado pelo Tesouro Nacional. Mas a oferta não chegou a todos os solicitantes. Em 2021, não há ainda sinalização de nova oferta de crédito com este perfil.