Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 12 de Fevereiro de 2021 às 16:26

Ouro fecha em baixa com câmbio no radar, mas sobe na semana de pacote fiscal

O ouro para abril recuou 0,20%, a US$ 1.823,2 a onça-troy

O ouro para abril recuou 0,20%, a US$ 1.823,2 a onça-troy


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O ouro fechou o pregão desta sexta-feira em baixa. O contrato do metal precioso foi prejudicado pela recuperação do dólar ante moedas rivais durante a maior parte do dia, com a alta da moeda tornando o ouro mais caro e, por isso, menos atraente a investidores que negociam em outras divisas. No acumulado da semana, porém, o metal se valorizou diante das expectativas de alta inflacionária nos Estados Unidos causada pela possível aprovação do pacote de estímulos fiscais.
O ouro fechou o pregão desta sexta-feira em baixa. O contrato do metal precioso foi prejudicado pela recuperação do dólar ante moedas rivais durante a maior parte do dia, com a alta da moeda tornando o ouro mais caro e, por isso, menos atraente a investidores que negociam em outras divisas. No acumulado da semana, porém, o metal se valorizou diante das expectativas de alta inflacionária nos Estados Unidos causada pela possível aprovação do pacote de estímulos fiscais.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange, o ouro para abril recuou 0,20%, a US$ 1.823,2 a onça-troy, enquanto na semana houve alta de 0,56%.
Além da leve alta do dólar, contribuiu para a queda do ouro hoje os maiores rendimentos dos juros longos dos Treasuries, que competem com o metal precioso como ativo de segurança. Para o analista-chefe de metais preciosos do HSBC, James Steel, o rendimento dos títulos podem recuar em breve, dando uma "nova chance de rali do ouro", disse à Dow Jones Newswires. Ele também cita a política monetária acomodatícia do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), o crescente aumento da dívida nos EUA e climas geopolítico e comercial incertos como razões para crer em uma nova alta do metal precioso.
Por outro lado, o Commerzbank avalia que poucos fatores apontam para uma melhora da perspectiva para o ouro. Segundo o banco alemão, a valorização do contrato do metal precioso depende de uma alta "notável" da inflação, algo que os próprios dirigentes do Fed não projetam para o curto prazo. Ontem, após o fechamento do mercado, o presidente da distrital da Filadélfia do Fed, Patrick Harker, endossou o coro ao afirmar que não vê a inflação americana "disparando" acima da meta da entidade monetária, de pouco mais de 2%.
Há, porém, chance de alta para o ouro em caso de aprovação do pacote de estímulos fiscais nos EUA, diz o Commerzbank. "Se o enorme pacote de estímulo econômico for aprovado, gerando preocupações crescentes sobre um superaquecimento da economia americana, a situação do ouro pode mudar e o metal pode embarcar em uma trajetória de alta acentuada", completa a instituição, em relatório enviado a clientes. (COM INFORMAÇÕES DE DOW JONES NEWSWIRES)
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO