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Economia

- Publicada em 12 de Fevereiro de 2021 às 14:42

Maioria das Bolsas da Europa fecha em alta, ganhando fôlego durante o pregão

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,06%, a 14.049,89 pontos. Na semana, recuou 0,05%

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,06%, a 14.049,89 pontos. Na semana, recuou 0,05%


DANIEL ROLAND/AFP/JC
Agência Estado
Os mercados acionários da Europa registraram ganhos nesta sexta-feira (12), à exceção de Lisboa. O início do pregão foi negativo, após dados do Reino Unido, mas os índices ganharam fôlego, embora Frankfurt tenha terminado bem perto da estabilidade.
Os mercados acionários da Europa registraram ganhos nesta sexta-feira (12), à exceção de Lisboa. O início do pregão foi negativo, após dados do Reino Unido, mas os índices ganharam fôlego, embora Frankfurt tenha terminado bem perto da estabilidade.
O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou com alta de 0,64%, em 414,00 pontos, subindo 1,09% na semana.
O início do dia foi negativo nas bolsas europeias, após dados mistos do Reino Unido. O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 0,6% no quarto trimestre, acima do esperado, mas em todo o ano a economia britânica sofreu queda de 9,9%. A produção industrial do Reino Unido, por sua vez, cresceu menos do que o previsto em dezembro.
Além disso, investidores continuavam a monitorar a perspectiva de um governo liderado por Mario Draghi na Itália. Ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Draghi recebeu na quinta-feira apoio do Movimento 5 Estrelas.
O Morgan Stanley comenta que o país seguirá em foco, com a expectativa de que Draghi anuncie um gabinete no fim de semana e que o Parlamento vote para confirmar o novo governo na próxima semana. Para o banco, a administração deve ser confirmada, enquanto a escolha dos ministros poderá servir como bússola de sua agenda política e do grau de participação dos partidos no governo. Para a Capital Economics, o governo se desenha com uma maioria considerável, o que deve facilitar a aprovação de reformas e medidas fiscais.
Além disso, continua a haver expectativa por mais medidas de estímulo fiscal nos EUA, negociadas no Congresso em Washington e que podem apoiar a atividade global. Os impactos da covid-19 seguem como preocupação, mas no noticiário surgiu a notícia de que a Alemanha planeja um socorro de 900 milhões de euros (US$ 1,1 bilhão) aos aeroportos do país, diante das perdas recentes.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,94%, em 6.589,79 pontos, na máxima do dia. Na comparação semanal, subiu 1,55%. No setor de energia, BP teve alta de 1,55%.
Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,06%, a 14.049,89 pontos. Na semana, recuou 0,05%. Entre as ações mais negociadas, Steinhoff registrou ganho de 4,03%, mas Deutsche Lufthansa (-0,84%) e Basf (-0,37%) estiveram entre as baixas.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 subiu 0,60%, a 5.703,67 pontos, com ganho semanal de 0,78%.
O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, teve alta de 0,44%, a 23.410,60 pontos, fechando na máxima do dia. Na comparação semanal, subiu 1,42%, com a política no radar. Intesa Sanpaolo avançou 0,46% e Telecom Italia, 0,05%.
Em Madri, o índice IBEX-35 subiu 0,22%, a 8.055,00 pontos, também encerrando na máxima diária. Na semana, recuou 1,94%. Santander teve baixa de 0,05%, mas BBVA avançou 0,41% e Telefónica, 0,48%.
Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 foi na contramão da maioria e caiu 1,87%, para 4.725,83 pontos, com baixa semanal de 2,39%. Banco Comercial Português teve queda de 1,81%.
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