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Economia

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2021 às 03:00

CDL POA elabora estudo sobre as tendências para 2021

Irio Piva julga importante um apoio para guiar os comerciantes

Irio Piva julga importante um apoio para guiar os comerciantes


/LUIZA PRADO/JC
Carlos Villela
Um dos setores da economia mais afetados pela pandemia de Covid-19, o comércio vê neste ano a possibilidade de se reerguer e começar a sua retomada. Por isso, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA) produziu um material para lojistas sobre como proceder com as atividades e identificar os desafios trazidos pela pandemia.
Um dos setores da economia mais afetados pela pandemia de Covid-19, o comércio vê neste ano a possibilidade de se reerguer e começar a sua retomada. Por isso, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA) produziu um material para lojistas sobre como proceder com as atividades e identificar os desafios trazidos pela pandemia.
Intitulado "2021: E agora?", o estudo contextualiza o atual momento, reflete sobre as lições aprendidas em 2020 e apresenta uma série de tendências que devem pautar o comércio nos próximos meses.
De acordo com o presidente da entidade, Irio Piva, desde cedo se trabalha para orientar a tomada de decisões por parte dos lojistas filiados. Segundo Piva, houve muitas mudanças e de maneira rápida, fazendo com que as pessoas se sentissem perdidas. O dirigente julga ser importante um apoio para guiar os empresários de comércio.
A primeira tendência apresentada é a mudança no mindset de empresas - chamada no estudo de "atitude de startup". A ideia é que haja maior utilização inteligente de dados e também customização de ofertas, além de processos invisíveis ao consumidor e aceleração na tomada de decisões. "Eu tenho que estar focado na solução que eu vou resolver. A subscrição como modelo de negócio é o formato que mais está crescendo. Tem clube de assinatura de vinho, de cestas de verduras, de farmácias", diz o vice-presidente de Marketing da CDL POA, José Roberto Resende. "Assinatura é fidelidade, é receita recorrente, afinal, você sabe todo mês quanto vai receber".
A segunda, complementar, é o hibridismo e transversalidade através dos omnichannels, os canais de compras que podem ter elementos tanto virtuais quanto físicos. Com a pandemia, de acordo com Piva, "houve um transformação do comportamento do consumidor para um ambiente digital", no qual até o público consumidor não habituado ao digital se "obrigou" a compreender os processos.
Outras tendências abordadas no texto estão o shopstreaming (uma mistura de lives e e-commerce que proporciona maior interação ao consumidor digital), o investimento na experiência proporcionada pela loja ao público e a humanização das marcas, além de destacar o bom momento para impulsionar pequenos negócios - que, pelo tamanho, podem justamente terem maior velocidade de inovação - e também microfranquias, semelhantes às franquias tradicionais mas com menor risco e menor investimento.
Um ponto importante e muito esperado pelo setor é uma vacinação ampla da população. "Com a chegada da vacina as pessoas tendem a voltar ao convívio, voltar a visitar as lojas", diz Piva. O dirigente ainda ressalta que o começo da vacinação, que já chegou a profissionais de saúde e para idosos com mais de 85 anos, já está refletindo em uma mudança de ânimo por parte dos consumidores.
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