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Economia

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2021 às 09:50

Produção industrial gaúcha fecha 2020 com queda de 5,4%

Na comparação com dezembro de 2019, o Estado apresentou a maior alta entre os locais pesquisados (19,7%)

Na comparação com dezembro de 2019, o Estado apresentou a maior alta entre os locais pesquisados (19,7%)


JOSÉ PAULO LACERDA/CNI/DIVULGAÇÃO/JC
O Rio Grande do Sul conseguiu manter o ritmo de recuperação da indústria iniciado no segundo semestre de 2020 e cresceu 1,2% em dezembro frente a novembro. Porém, a produção industrial gaúcha acumulou queda de 5,4% de janeiro a dezembro, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (9).
O Rio Grande do Sul conseguiu manter o ritmo de recuperação da indústria iniciado no segundo semestre de 2020 e cresceu 1,2% em dezembro frente a novembro. Porém, a produção industrial gaúcha acumulou queda de 5,4% de janeiro a dezembro, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (9).
Na comparação com dezembro de 2019, o Estado apresentou a maior alta entre os locais pesquisados, com incremento de de 19,7% na produção. No ano, entretanto, o RS apresenta queda mais preocupante do que a média nacional, que teve redução de 4,5% no indicador. 
O movimento reflete a ampliação do movimento de retorno à produção em diversas unidades, após a adoção de medidas duras de combate à pandemia de Covid-19. Mas a indústria ainda tem dificuldade para acessar insumos indispensáveis, que vão do aço às embalagens.
Esse é um fenômeno generalizado que segue afetando diferentes setores, como o eletroeletrônico que estima falta de componentes pelos próximos seis meses, e impacta diretamente no desempenho do setor, nos custos de produção e na competitividade das empresas nacionais. 
No Brasil, 11 dos 15 locais pesquisados tiveram aumento na produção industrial de novembro para dezembro, na série com ajuste sazonal. As expansões mais acentuadas foram no Espírito Santo (5,4%) e no Ceará (4,7%), enquanto os recuos mais intensos foram na Bahia (-4,0%) e no Amazonas (-3,7%).
Já no acumulado em 2020, houve quedas em 12 dos 15 locais, com destaque para Espírito Santo (-13,9%), Ceará (-6,1%) e São Paulo (-5,7%). Os índices positivos foram registrados em Pernambuco (3,7%), Rio de Janeiro (0,2%) e Goiás (0,1%).
Em média, a indústria brasileira cresceu 0,9% na passagem de novembro para dezembro de 2020, na série com ajuste sazonal. Houve predomínio de resultados positivos, alcançando 11 dos 15 locais pesquisados, refletindo, em grande medida, a ampliação do movimento de retorno à produção de unidades produtivas, após a adoção de medidas de combate à pandemia de Covid-19.
Nesse mês, Espírito Santo (5,4%) e Ceará (4,7%) assinalaram as expansões mais acentuadas, com o primeiro eliminando dois meses consecutivos de recuo na produção, período em que acumulou perda de 2,3%; e o segundo acumulando expansão de 120,7% em oito meses de taxas positivas seguidas.
Pará (3,6%), São Paulo (3,4%), Minas Gerais (3,1%), Mato Grosso (3,0%), Paraná (2,8%), Santa Catarina (2,4%) e Rio Grande do Sul (1,2%) também mostraram avanços mais intensos do que a média nacional (0,9%), enquanto Rio de Janeiro (0,2%) e Região Nordeste (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos nesse mês.
Por outro lado, Bahia (-4,0%) e Amazonas (-3,7%) apontaram os recuos mais elevados em dezembro de 2020, com o primeiro voltando a recuar após acumular avanço de 35,5% no período maio-novembro de 2020; e o segundo eliminando a expansão de 3,6% observada em novembro último. Pernambuco (-2,9%) e Goiás (-0,8%) assinalaram os demais resultados negativos nesse mês.
O índice de média móvel trimestral da indústria mostrou expansão de 1,0% no trimestre encerrado em dezembro de 2020 frente a novembro após também avançar em novembro (1,6%), outubro (2,4%), setembro (4,8%), agosto (7,1%) e julho (9,0%), quando interrompeu a trajetória predominantemente descendente iniciada em novembro de 2019.
Nove dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas nesse mês, com destaque para os maiores avanços registrados por Santa Catarina (2,7%), Paraná (2,5%), Ceará (2,4%) e Rio Grande do Sul (1,9%).
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